Namorada de um Policial cretino?
Narração Dal On : Realidade DalJá era tarde, passava das 22h30min, sei que para algumas pessoas ainda é cedo, mas, não para mim, pois, teria que cruzar a cidade para chegar ao meu apartamento, chamaria um taxi e esperaria na pequena praça logo em frente.
Tinha recebido uma ligação do Lu Han há pouco tempo, ele estava preocupado, já que não havia me encontrado no Orfanato nem em casa, disse ao mesmo que estava na frente da Faculdade Central de Busan, tinha ido substituir a Lalisa, que também é Professora e uma grande amiga e leciona Filosofia na Faculdade, mas, estava se sentindo mal, e não poderia dar aulas naquela noite. Claro que o Lu Han se prontificou a ir me buscar, já que estava muito tarde e pessoas ruins costumam ter hábitos noturnos, recusei, não queria atrapalha-lo no trabalho e antes de terminar a ligação pedi para que ele se cuidasse.
Bem, era isso que se passava na minha cabeça enquanto meu corpo era empurrado por um homem alto de cabelos tingidos de roxo para dentro do banco de trás de um carro desconhecido, enquanto outro homem de cabelos pretos e olhos cheios de raiva falava no celular enquanto dirigia, dizendo ter conseguido pegar a namoradinha daquele policial cretino. Por que não aceitei a carona do Lu Han mesmo? Ah, é por que sou muito teimosa.
Espera namorada? Isso é ridículo, amo muito o Lu Han, mas nunca tivemos nenhum envolvimento romântico... Deixa a Momo saber disso, ela acaba com esses idiotas em dois tempos.
Tenho que admitir que os homens não eram lá um poço de inteligência, pois, só amarraram as minhas mãos na frente do meu corpo e nada mais além disso, e só ficavam esbravejando o fato do policial cretino ter prendido seu parceiro e em como o fariam se arrepender de ser tão metido a valentão e bom moço pois, o deixariam sem sua garota.
Esses idiotas achavam mesmo que eu era namorada do Lu Han? Ótimo, a minha vida é um Dorama muito clichê no qual preciso que mim salvem... Não mesmo, eu me viro, então, comecei a pensar em formas de sair daquela enrascada por mim mesma e, cheguei a conclusão que seria melhor ser atropelada por um ônibus que morrer nas mãos desses imbecis, sabe-se lá o que fariam comigo antes de me matar. Com isso em mente abri a porta do carro em movimento que estava destrancada e pulei, torcendo para ter uma morte rápida. Que tipo de imbecil deixa a porta do carro destrancada quando comete um sequestro? Não me lembro de muita coisa depois disso, lembro-me da dor que senti ao cair no asfalto, do barulho dos carros freando, dos gritos das pessoas na rua, mas, antes de desmaiar ouvi as sirenes da ambulância e depois tudo ficou escuro, sou realmente muito azarada.
Acordei no Hospital com uma enfermeira terminando de enfaixar meu braço direito, aparentemente havia uma luxação no mesmo.
- Que bom que acordou. – Ela falou sorrindo levemente. – Vou chamar o Doutor.
Vi a mesma sair do quarto todo branco, voltando pouco tempo depois acompanhada por um homem muito bonito e alto de jaleco que deduzi ser o Médico de Plantão da noite.
- Annyeonghaseyo, sou o Clinico Geral em exercício hoje. - Falou me direcionando um lindo sorriso. - Meu nome é Lee Taemin.
– Que Hospital é esse? – Falo um pouco confusa.
- O Central. – Respondeu enquanto me examinava.
- Ah, certo. – Responde simplesmente.
Enquanto o Médico analisava o meu estado e anotava algo em sua pequena planilha, ouvimos vozes desesperadas no corredor, não se conseguia entender muita coisa e, eu não preciso entender para saber quem é...
Lu Han entrou como um raio no quarto ainda vestindo o seu uniforme e com o olhar cheio de preocupação, com toda certeza viria bronca pela frente.
- Dal, céus. – Correu em minha direção mim abraçando forte.
- Lu, eu estou bem. – Tentei transmitir tranquilidade, mas estava igualmente assustada.
- Ficou maluca, você esta em um Hospital com o braço enfaixado e cheia de arranhões, poderia ter morrido. – Bradou alarmado.
- Por que você sempre tem que ser tão teimosa, Noona...?
Ele tinha razão, o meu estado não estava um dos melhores, todo o meu corpo doía e o meu braço incomodava muito, sem levar em consideração a enorme vontade de chorar.
Meu estado era deplorável.
- Não consigo respirar, saeng... – Parei de tentar falar quando as lágrimas ameaçaram a minha visão.
- Desculpa, desculpa, desculpa... – Apenas repetia sem parar.
Enquanto lutava contra todas as emoções que tomavam conta do meu intimo, consegui sentir o abraço ficar ainda mais forte, o que incomodou um pouco já que cada molécula do meu corpo doía e gritava de incomodo, mas, me mantive naquele abraço reconfortante.
Eu precisava daquilo.
Minutos depois expliquei o ocorrido e o Lu me disse que os homens já estavam presos, perguntei a ele como conseguiram prende-los tão rapidamente, e foi exatamente por serem idiotas. A Policia conseguiu captura-los por que eles acharam uma ótima ideia dar meia volta no carro quando me joguei, e acabaram batendo em um poste, ficando assim desacordados e facilitando a prisão. Se todos os bandidos fossem assim, seria bem mais fácil manter a segurança da cidade.
Em resumo, passei a noite no Hospital em observação, Lu ligou para a Momo e disse a mesma que não poderiam se ver mais tarde naquela noite, e a Irmã Sun Hee veio ficar comigo assim que ficou sabendo do ocorrido.
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Um Amor Dimensional [Concluída]
FanficO Universo é muito grande isso ninguém pode negar, é um fato. Mas, e se ele fosse tão grande ao ponto de existirem diversas bolhas e em cada uma delas uma galáxia existisse, cada uma com um mundo inteiro de possibilidades, com pessoas diferentes, lu...