Um Amor Dimensional [Concluída]

Capítulo 16

Amor!
Narração Autora On : Realidade Jimin

Jimin e Dal estavam na cozinha preparando o jantar juntos, o dia tinha sido realmente longo e nada melhor que uma comida bem gostosa e caseira para reanimar o corpo e a alma. Dal dava os últimos retoques na sopa de kimchi nabe com carne de porco que estava fazendo, enquanto Jimin terminava de fritar o arroz de lula, uma especialidade sua.

Ambos não falavam nada, talvez estivessem constrangidos demais com as revelações daquele dia, mas, diferente do que se possa imaginar eles não estavam desconfortáveis um com o outro, eles se entendiam no silêncio de uma maneira estranha.

Mas, o silêncio às vezes é um grande inimigo, e foi pensando nisso que o loiro resolveu começar um dialogo.

 - Então Noona a sopa parece deliciosa. – O loiro se repreendeu mentalmente por não conseguir nada melhor pra falar.

 - Precisa de ajuda?- Perguntou desligando a frigideira.

 - Não, obrigada – Dal percebeu o nervosismo do Park e sorriu.

 - Mas, preciso de mais cebolinhas, vou pega-las.

Direcionou-se para a geladeira pegando o que queria sentindo o olhar de Jimin queimar em suas costas. Tinha sido estranho descobrir que o loiro era o rapaz de olhos sorridentes dos seus sonhos, mas, ao mesmo tempo se sentia muito feliz por tê-lo encontrado.

Voltou pra bancada cortando as cebolinhas com destreza, mas ao sentir a aproximação do loiro acabou cortando o dedo com a faca.

 - Ai, droga. – Queixou-se a azulada indo a pia lavando o corte.

 - Noona, tudo bem? – Jimin se aproximou segurando a mão da mesma verificando o ferimento.

 – Ainda bem que foi só um pequeno corte superficial. – Explicou ao terminar de examinar.

O Park desligou a panela com a sopa, direcionando Dal para o seu quarto a sentando na cama indo pegar o Kit de primeiros socorros no armário do banheiro, voltando com ele em mãos, desinfetando e colocando o curativo com toda a atenção.

 - Como sabe exatamente o que fazer? - Perguntou Dal curiosa percebendo que não sabia nada sobre o loiro.

 - É a segunda vez que cuida dos meus machucados em menos de dois dias. – Completou observando o loiro cuidando de si.

 - Minha Mãe é Médica, atualmente trabalha no Hospital Central em Seul. – Respondeu terminando o curativo. – Aprendi algumas coisas com ela.

 - E o seu Pai? – Perguntou tomada pela curiosidade novamente.

 - Ele é Advogado. – continuou respondendo as perguntas sem si importar. – Ele trabalha em Seul também, no Supremo Tribunal de lá.

 - Nossa não senti falta deles? – Sabia que estava sendo intrometida ao perguntar aquelas coisas.

 - Sempre, mas, tento ser adulto e seguir em frente com a minha vida. – Terminou o curativo se sentando ao lado da jovem. - Afinal, todos têm responsabilidades, não é?

 - É acho que sim. – Dal se lembrou da falta que sentiu dos Pais durante a vida, e se sentiu mal por talvez ter forçado o loiro a falar algo que o deixasse com mais saudades dos Pais.

 - Me desculpa.

 - Por quê? – Jimin não conseguia entender o motivo das desculpas. – Você não fez nada Noona.

 - É que não quero ti deixar triste. – Confessou em voz baixa. – Nem quero que você se sinta obrigado a nada.

 - Noona, de onde tirou tudo isso? – Sorriu complacente. – Eu não estou triste ou me sinto obrigado a nada.