Prólogo

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A dor era insuportável, o sangue escorria pela ferida aberta na perna direita, a sua cabeça martelava com uma dor intensa um corte na tempera direita fazia escorrer o sangue pelo seu rosto, a mão direita está adormecida segurando o cabo da espada ...

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A dor era insuportável, o sangue escorria pela ferida aberta na perna direita, a sua cabeça martelava com uma dor intensa um corte na tempera direita fazia escorrer o sangue pelo seu rosto, a mão direita está adormecida segurando o cabo da espada de dois fios. Urik abre os olhos devagar e vê seu pônei enroscado em um espinheiro e relinchando de dor, o cenário na sua frente era de destruição, cadáveres de homens e pôneis jaziam no chão, as aves de rapinas se deliciavam em um macabro banquete. Urik tentou falar, mas não conseguiu sua boca estava seca e com gosto de sangue, procurou com os olhos algo que pudesse saciar sua sede de moribundo e viu as uns dez metros um barril de agua, com um esforço colossal ele se arrasta apertando os dentes por causa da dor, não podia caminhar por causa da ferida exposta, mas arrastando com muita dificuldade conseguiu chegar ao barril , quando deu o primeiro gole a agua desceu revigorante por sua garganta seca, mas de repente uma mão ensanguentada toca no seu rosto e ele grita de espanto e a mão continua tateando na sua cara e quando Urik ia levantar a espada em um golpe fatal, alguém falou:

-Sou eu Urik, o seu amigo Medrik.

-Medrik, seu maluco inconsequente eu podia ter te ferido ou até te matado.

-Me desculpe-respondeu o anão chamado Medrik-não queria assusta-lo e...

Urik interrompeu o amigo e perguntou, mas como você sobreviveu?

-Quando fomos atacados, eu consegui entrar embaixo de um carroção onde estava

os víveres e vi todo derramamento de sangue, os nossos não tiverem chance nenhuma contra o clã dos insubordinados, foi terrível, não vi quando você foi atingido, mas vi quando o nosso capitão deu um grito e caiu bem perto de mim, seus olhos me olharam com reprovação por eu estar escondido tremendo igual uma vara verde.

Foi quando um dos insubordinados o puxou pela perna e o arrastou para o meio do caminho e o colocaram de joelhos e um dos insubordinado com um tapa olho disse:

-Ora vejam só quem está aqui o grande capitão do clã do norte, o famoso Karik o matador de insubordinados- foi quando o capitão cuspiu na cara do anão de tapa olho, que indignado falou: A serpente mesmo ferida continua cuspindo veneno, só não e corto a tua cabeça agora porque preciso de você ainda.

-Ora vejam só quem está aqui o grande capitão do clã do norte, o famoso Karik o matador de insubordinados- foi quando o capitão cuspiu na cara do anão de tapa olho, que indignado falou: A serpente mesmo ferida continua cuspindo veneno, só não e co...

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- Seu cão miserável-gritou o capitão, e pensar que um dia eu o considerei como meu irmão e... O capitão foi interrompido pelo punhal do anão do tapa-olho que cravou no seu ombro esquerdo, o capitão desmaiou e neste momento eu vi um cadáver de pônei bem pertinho de mim e comecei a passar o seu sangue sobre meu corpo, se por ventura algum insubordinado viesse até onde eu estava iriam pensar que eu estava morto...

- Seu covarde gritou Urik interrompendo a narração de Medrik.

- Calma Urik, você sabe que nunca quis ser um soldado, fui obrigado a me alistar nesta guerra maldita, portanto não me julgue meu instinto de sobrevivência, não sou como você e os outros que vivem pela glória da espada e sangue, eu sou um sobrevivente e amo a vida e...

-Continue o que estava contando disse Urik com voz ríspida.

-Bem continuou Medrik, quando o capitão estava desmaiado o anão do tapa olho mandou os outros pegarem tudo o que era de valor, eles se aproximaram bem perto de mim para pegar os víveres do carroção, eu tranquei a respiração e fechei os olhos na esperança que eles pensassem que eu estava morto, um anão de perna de madeira se aproximou de mim e falou para os outros olhem esse aqui tem um anel de ouro, se abaixou perto de mim e quando foi tocar em meu anel o seu pônei Urik veio em disparada do meio da floresta e atingiu em cheio o anão da perna de madeira que foi arremessado as uns cinco metros, eu abri os olhos e vi os insubordinados correndo atrás do seu pônei, houve um alvoroço no meio dos insubordinados, o anão do tapa olho gritava: Agarrem esse pônei maldito, maldição.

O pônei escoiceava e relinchava até que ele foi dominado, o anão da perna de madeira agarrou o pônei pelas rédeas e dando gritos de raiva colocou o seu pônei no meio do espinheiro. Os insubordinados recolheram tudo o que encontram de valor e davam gritos de guerra e dançavam sobre os cadáveres de nosso companheiros, o capitão acordou e o anão do tapa-olho gritou: Fiquem quietos, eu o capitão vamos continuar a conversa.

O capitão mesmo ferido não demonstrava nenhuma reação de dor, e olhava firme para o anão de tapa olho, seus olhos faiscavam de ódio, mas ficava calado, o anão de tapa olho se abaixou em frente do capitão e falou:

-Me diga aonde será a próxima reunião dos quatro Magos.

-Eu não sei e se soubesse não te falaria seu traidor.

- Você não mudou nada Karik, continua o obstinado de sempre. Não vou perder tempo com você aqui, vamos para nosso refugio e lá nosso chefe vai usar meios mais persuasivos, mil tormentos te esperam, dizendo isso o anão de tapa olho soltou uma gargalhada, amarraram o capitão e colocaram um pano na sua cabeça e o levaram em cima de um pônei. Eu esperei alguns minutos até eles se afastarem e pensei que todos haviam morrido, mas aí de repente eu vi você se arrastando para cá e..


-Esta bem Medrik, de qualquer forma eu não culpo, se você tivesse interferido teria morrido eu preso, mas agora o que me preocupa é o capitão nas mãos do anão do tapa olho, vai fazer de tudo para o capitão contar a localização da próxima reunião da Arvore do portal dos Mil mundos. Ajude-me a fazer uma tala em minha perna precisamos ir de pressa e avisar os outros sobre o que aconteceu aqui.

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