CAPÍTULO V O Mago do Clã do Oeste

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Em uma colina rodeada de lindas flores das mais variadas cores e espécies, uma casa feita de troncos se erguia majestosa em meio aquele mar de flores. Imensas arvores com folhagens coloridas completavam a paisagem.

Animais das mais variadas espécies e tamanhos brincavam na floresta colorida e em meio ao jardim de flores. Dois tigres deitados aos pés da escadas da casa dormiam tranquilamente. Um pequeno homem com ferramentas de jardinagem remexia na terra com uma pequena pá, assoviava uma canção junto aos pássaros que o rodeavam. A paz naquele lugar era impressionante um pequeno riacho corria rodeando a colina, uma pequena ponte feita de blocos de pedra se erguia sobre o riacho. Pequenos macacos coloridos subiam na ponte e se jogavam na agua límpida do riacho, sereias com suas longas caudas de peixe sentavam nas pedras e penteavam seus cabelos e soltavam pequenos sorrisos estridentes quando algum macaco caía desajeitado na agua.

A paz reinava naquele lugar. Tudo era perfeito. O pequeno homem ergueu sua cabeça para o lado do norte e parou de cavar a terra por uns instantes, os animais começaram a ficar agitados. Os macacos pularam para as arvores e sumiram em meio a floresta gritando. As sereias mergulharam nas aguas do riacho e os grandes tigres despertaram, seus pelos da nuca se eriçaram e começaram a rugir.

O pequeno homem gritou uma ordem para que eles parassem de rugir e os animais calaram-se mas continuaram inquietos cheirando o ar.

Dez anões sentados em seus pôneis apareceram no caminho que leva a ponte. Quando um deles aproximou-se mais da ponte cipós cheios de espinhos vieram da floresta e formaram uma cerca em frente do anão. O seu pônei empinou soltando um relincho.

Um deles vestindo uma armadura gritou:

-Viemos em paz Mago, precisamos falar com você.

O Mago fez um gesto com sua mão e os cipós fizeram uma pequena abertura que dava para um só anão passar.

– Só um de vocês poderá passar a pé e vir desarmado – falou o Mago demostrando desconfiança.

– Está bem falou o anão de armadura. Eu vou.

Quando o anão estava a dez passos do mago, um dos tigres ruge e avança em direção ao recém chegado. O mago dá uma ordem e o tigre volta contrariado a sentar-se perto da escada.

– O que motivo o trouxe até a minha casa forasteiro?

– Os insubordinados atacaram ontem nosso povoado e precisamos de remédios e comida para nosso povo. Juntamos um pouco de ouro e prata e lhe trouxemos em forma de pagamento.

– Guarde seu ouro e prata, me sinto ofendido em ouvir isso.

– Me desculpe, eu não queria ofende-lo, falou o anão da armadura, nossa situação é desesperadora e ...

– Está bem, interrompeu o mago as pessoas pensam que podem comprar tudo com seu ouro e prata mas se esquecem que bondade e misericórdia não tem preço, elas são gratuitas. Espere aqui fora vou buscar algo em minha casa e já volto.

O mago entrou na casa e o anão de armadura ficou parado olhando para o s dois tigres que não paravam de rosnar.

O mago volta com um cajado na sua mão direita com uma esmeralda verde na ponta  e agora vestindo uma túnica verde

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O mago volta com um cajado na sua mão direita com uma esmeralda verde na ponta e agora vestindo uma túnica verde. Ele caminha em direção ao anão da armadura e toca o cajado no peito do anão e pronuncia palavras incompreensíveis e o anão é envolto em uma esfera de pura energia de cor esverdeada.

Os cipós de espinhos do outro lado da ponte crescem cada vez mais e começa a atacar os anões que com suas espadas se defendem como podem. O mago grita agora com uma voz como de um trovão e diz:

– Vocês ,vem até a minha casa com truques e palavras ardilosas pensando em me enganar? Eu conheço um insubordinado a milhas de distancia ,mas agora pagarão com suas vidas este atrevimento.

O anão com a armadura sentiu que seus pés não estavam mais no chão e sentia uma dor terrível em sue corpo, como se milhares de espinhos estivem sendo cravados em sua pele, mesmo em meio a dor ele conseguiu falar para o mago.

– Piedade ,por favor ,somos apenas mensageiros a mando de Malik.

– Que mensagem vocês trazem daquele cão zarolho ?

– Ele sabe que vocês magos esconderam a verdade dos clãs. O fogo não foi o ultimo conhecimento que a Arvore do portal dos mil Mundos. Ele conseguiu as armas que vocês esconderam ...

- Cale-se você esta falando demais ,falou o mago com ar de preocupação as arvores tens ouvidos e essa blasfêmia que você esta falando não tem sentido.

– Estou só transmitindo a mensagem de Malik. Ele tem uma proposta pra você falou anão em meio a gemidos de dor.

O mago abaixou o cajado e a esfera verde se desfez e o anão caiu desajeitado e o falou:

– Você tem um minuto para falar o que aquela raposa caolha mandou me propor.

O anão com dificuldade se levanta e diz:

– Eu não vou precisar de palavras para lhe explicar ,tenho aqui em meu bolso um pergaminho com a proposta.

– Está bem falou o mago, pode pegar o pergaminho mas nada de truques.

O anão com cuidado coloca sua mão no bolso e alcança para o mago o pergaminho.

O mago abre o pergaminho e lê com atenção.

***

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