CAPÍTULO II O Refúgio dos Insubordinados

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Karik acordou com o barulho das ondas que batiam no barco, o saco em sua cabeça era escuro demais para que ele pudesse ver onde estava, quando de repente escutou uma voz.

- Chefe, o prisioneiro acordou–quando o barulho de botas ressoou no chão, alguém se aproximava e disse tirem o saco da cabeça dele na altura em que já estamos ele não poderá ver pra onde estamos indo.

Quando o saco foi retirado, Karik olhou ao redor estavam em um pequeno barco em algum no lugar no mar verde, a luz das duas luas iluminavam a noite estrelada, anões mal encarados o olhavam com desdém é ódio, sentiu uma leve pontado no ombro ferido e viu que estava com um curativo, o anão do tapa olho falou:

-Fiquei com o coração mole e mandei cuidar de seus ferimentos, mas não se iluda, as feridas dos mil tormentos que nosso chefe tem preparado pra você serão muito maiores que esta, soltou uma gargalhada acompanhada pelos outros anões.

– Realmente eu não o entendo Malik, o que levou a se insubordinar, você tinha um futuro brilhante como comandante de nosso exército e... O capitão não conseguiu terminar a frase a espada do anão de tapa olho chamado Malik parou centímetros da garganta do capitão.

Malik aproximou seu rosto bem perto do capitão e falou:

– Você realmente não entenderia, és muito ingênuo para perceber o que está em jogo aqui neste mundo, a vida não é só feita da honra, ou decência, ética e moralidade. Ela é feita de luxúria, do prazer sem culpa, da mentira e da desonra, do engano para se alcançar o que se quer, e isso só conquistado quando você detém o poder, você acha justo o conhecimento pertencer a só quatro pessoas? Você acha justo que o universo nos de a oportunidade de sairmos desta mesmice de sempre e ele ser desperdiçado por quatro homens, sem visão de futuro?

Você é muito ingênuo meu caro, sei de coisas que você não sabe. Você sabia que a ultima vez não foi só o fogo que os viajantes do portal trouxeram? Eles trouxeram muito mais conhecimento que você imagina.

Malik faz um gesto com a mão e um anão traz uma caixa de madeira. Malik olha para Karik e fala:

- Vejo surpresa em seu olhar, é isso que acontece quando se vive em mundo de ilusões de glória e fama, honra pela espada e pelos clãs, pura baboseira, o verdadeiro poder está aqui e nós pretendemos ter muito mais.

Malik abre a caixa e mostra duas armas que na terra eram muito usadas pelos antigos piratas um mosquete e uma pistola.

Karik deu um grito de espanto, nunca havia visto objetos iguais aqueles de formatos estranhos. E falou:

–Isso não prova nada Malik, você muito bem pode ter construído para enganar esses pobres diabos que te seguem e...

–Continua sendo um tolo ingênuo Karik, isso aqui veio de um planeta chamado Terra e pertenceu a homens iguais a nós, eles foram os insubordinados de sua época, com essas armas eles conseguiram muitos tesouros e veja aqui neste pergaminho, o viajante do portal diz que eles possuem armas muita mais poderosas, havia uma que ele não conseguiu trazer porque era grande demais chamada canhão, ele diz que está arma era muito poderosa e poderia destruir com um só tiro muralhas e matar muitos homens ao mesmo tempo. E agora depois de mil anos finalmente o portal vai se abrir e nós pretendemos ir novamente a este planeta e trazer essa arma mortal, seremos invencíveis.

Neste momento Karik soltou uma gargalhada e falou:

–Você é que é um tolo ingênuo Malik, o portal não pode ser manipulado e você não sabe se ele vai abrir para esse planeta Terra que você falou.

–Não seja precipitado meu caro, eu ainda não acabei de falar, o pergaminho diz que o viajante descobriu a maneira de fazer que o portal abra novamente para a Terra, quando ele se abrir basta somente este objetos serem jogados nos primeiros cinco segundos e ele criará um caminho para o planeta de origem.

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