CAPÍTULO III As Criaturas da Neve

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O dia amanheceu no norte, o sol refletia seus raios na neve branca em cima das árvores criando um espectro de cores que refletiam no chão. Os animais herbívoros buscavam seu alimento na pouca vegetação que crescia debaixo das árvores. Um tigre da neve caçava um pequeno cervo, que corria agilmente sobre a neve. O tigre espumava no canto da boca já cansado de correr atrás de sua presa, quando de repente o cervo caiu atingido por uma flecha, o tigre ficou por uns segundos sem entender quando olhou para sua esquerda um anão com arco na mão o fitava, a fera deu um forte rosnado e deu um salto mortal em direção ao anão que ficou parado sem mexer um musculo. O animal era duas vezes maior que seu antagonista e não entendia o porquê daquela pequena criatura não o temer. Quando o animal estava a alguns centímetros do anão, ele se ajoelhou e cravou uma flecha no coração da fera que com o impulso caiu dois metros longe sem vida.

    O anão se levantou e foi em direção ao tigre, molhou seu dedo no sangue da fera e desenhou estranhos sinais no pelo do animal, murmurou algumas palavras incompreensíveis e uma fumaça esverdeada saiu da boca da fera, o anão rapidamente abriu um...

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O anão se levantou e foi em direção ao tigre, molhou seu dedo no sangue da fera e desenhou estranhos sinais no pelo do animal, murmurou algumas palavras incompreensíveis e uma fumaça esverdeada saiu da boca da fera, o anão rapidamente abriu um pequeno frasco de vidro e a fumaça entrou no frasco. O cadáver do animal foi murchando até que só ficou a pele e os ossos. O anão falou:

–Obrigado pela luta criatura da floresta, mas você era jovem demais pra entender que nunca se ataca um mago quando ele esta em busca de sua presa.

O anão foi à direção ao cervo, amarrou suas patas, e deu um longo assovio, um pônei surgiu entre as árvores, o anão acomodou o cervo no lombo do pônei e com um salto ágil pulou sobre pônei que saiu trotando em meio neve.

Urik se despertou, com o sol batendo em seu rosto através do vidro da janela do seu quarto, Medrik ainda dormia e roncava, havia sido uma noite difícil. Os pesadelos o atormentaram e os roncos de seu companheiro de quarto contribuíram para que ele tivesse uma péssima noite. Olhou para seu ferimento na perna, não estava sentindo mais dor, qual não foi a sua surpresa quando tirou o curativo e ver que o ferimento havia cicatrizado realmente a magia do velho mago era poderosa.

Escutou um ruído do lado de fora da casa e viu o Mago descer de seu pônei com um cervo recém-abatido. Quando desceu as escadas viu o velho mago com um sorriso no rosto e disse:

-Bom dia, vejo que o senhor já arrumou o café da manhã.

-Bom dia Urik, um ensopado de carne de cervo logo pela manhã revigora até a alma mais cansada. Temos um longo caminho pela frente e vocês vão precisar de toda a energia possível.

Medrik se despertou com o cheiro do ensopado e desceu de modo desajeitado a escada escorregando no segundo degrau, caiu para baixo como um saco de batatas e foi parar bem perto do caldeirão onde estava sendo feito o ensopado.

-Peste hoje não começou bem meu dia.

O Mago e Urik, não contiveram as gargalhadas. Urik resmungou qualquer coisa e foi se sentar a mesa.

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