Capítulo 08

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COTOVELADA

Lee Malia. Eu estava atrás de um carro próximo a porta que dava acesso aos fundos do supermercado. Havia dois deles lá, olho ao redor e procuro algo que poderia distrai-los para poder abrir passagem. Atirar sempre será a última opção e vocês já imaginam o porque, não é?

Pego uma pedra ao chão e jogo em um deles os alertando, depois pego uma latinha e jogo do outro lado. Por terem o sentido extremamente sensível, os dois mortos rapidamente encontram o som e andam no seu tempo até o barulho. Após eles estarem longe o bastante para mim passar, corro em direção a entrada e entro. Após se encontrar já dentro do local, olho ao redor e percebo que era algo parecido com uma cozinha onde tinha varias caixas jogadas, prateleiras caídas e claro pessoas mortas e super fedidas.

— Aí que nojo. Uma máscara não me faria mal nesse momento. — Tampo o nariz fazendo careta.

Ouço alguém tentando falar no radinho, rapidamente o tiro da cintura e o respondo.

— Oi.

Malia? Ouço a voz de Luhan.

— Luhan? Estou escutando.

Conseguiu entrar? Está tudo bem por ai?

— Está tudo sobre controle e sim, eu já entrei.

Ótimo. Você os achou? — Se refere aos dois homens "desaparecidos" que não dão notícias a quase uma hora.

— Nem um sinal deles até agora. — Olho ao redor. — Irei mais afundo do local para vê se os encontro. — Chuto um pacote de açúcar só com o ar dentro.

Tudo bem, tenha cuidado!

— Pode deixar.

Não faça besteira Malia! — Ouço a voz de Natálie ao fundo.

— Não se preocupe. — Sorrio. — Agora irei desligar, qualquer coisa os chamo.

Ok.Desligo o rádio e o coloco de volta na cintura.

Um alto barulho me faz da um pulo de susto. Eu havia me distraído um pouco com o rápido contanto que fiz pelo rádio. Preparo minha arma e começo a andar olhando ao redor. Avisto uma porta do outro lado e então apresso meus passos indo até ela, quando estava prestes a alcança-la, sinto algo tocar meu ombro.

— AH! — Me viro dando uma cotovelada na figura atrás de mim e o mesmo reclama de dor.

— Aí, por que fez isso? — Sehun reclama colocando a mão no local atingido.

— O meu Deus. Me desculpa, pensei que fosse um zumbi. — Um pouco envergonhada, vou até o mesmo colocando minha mão em seu rosto, o erguendo e olhando seu nariz. — Doi? — Toco. Sehun geme de dor.

— Não imaginei que fosse tão forte. — Me sinto um pouco culpada. Rapidamente ele muda sua expressão e abre um sorriso fechado. — O que faz aqui? — Eu me afasto dele.

— Vim vê se vocês decidiram se juntar ao clube dos mortos vivos. — Cruzo os braços.

— Veio sozinha? — Ergue uma sobrancelha, olhando para os lados a procura de alguém.

— Sim. — Olho ao redor sentindo a falta de uma pessoa. — E o Baekhyun?

— Estão falando de mim? — O mesmo aparace atrás de mim. Eu me viro para olha-lo.  — Malia? O que faz aqui?

— Fazendo compras, não vê? — Sou ignorante e o mesmo rir.

— O que aconteceu dongsang? — Perguntou ao amigo que reclamava do nariz dolorido.

— Levei uma cotovelada. — Resmunga e eu o olho aflita. Ele se aproxima de Baekhyun para que o mesmo olha-se. — Será que deslocou?

— Não sei. Apenas Suho pode te dá o diagnóstico. — Ele rir. — Quem foi o monstro que fez isso? — Baekhyun já sabia, pois só tinha nós três alí naquele momento. Mas mesmo assim ele perguntou e em seguida, me olhou divertido.

Eu o xingo mentalmente por me chamar de monstro.

— Não sabia que Malia poderia ser tão forte. — Resmungou.

— Ninguém mandou me assustar. — Dou de ombros.

— Ok. Acho melhor saímos daqui. Mais deles estão chegando. — Baekhyun coloca a mão no ombro do amigo e o aperta. — Vamos? — Nós concordamos e o seguimos.

Ao abrir, avistamos um zumbi bem próximo. O mesmo olha ao redor como se estivesse tentando descobrir o cheiro de algo e quando ele nos vê, vem até nós. Sehun aponta a arma em sua direção porém o impeço de atirar rapidamente, o mesmo me olha com um "porque?" enorme no rosto.

— Você se esqueceu que eles são atraídos por som? Se fizesse isso estaríamos perdidos e eu ainda não estou preparada para morrer. — Cochicho e o mesmo concorda fazendo cara de quem tinha esquecido.

— O que fazemos?

— Vamos sair correndo, só tem um aqui. Não acho que atrairemos mais deles até chegarmos na van. — Digo.

— Certo. Essa é a única coisa que podemos fazer nesse momento. — Baekhyun concorda.

Antes que o morto nos alcance, saímos correndo por trás dos carros, para nos esconder. O zumbi nos seguia, porém éramos mais ágios que ele. Antes de chegarmos a van, atraímos mais dois deles, porém fomos mais rápidos e entramos no automóvel fechando tudo e nos protegendo. Kai dá a partida logo em seguida, sem esperar uma resposta.

— Como foi? — Chanyeol perguntou curioso.

— Não tem alimentos disponíveis e mesmo que tenha, não podemos pegar. Lá dentro te muito deles, tivermos sorte de não terem invadido o deposito onde estávamos. Estaríamos totalmente perdidos. — Diz Baekhyun.

— Então vamos ter que encontrar outro supermercado.

— Esse é o último aqui por perto que ainda não tinhamos olhado. O que fazemos? — Todos nós olhamos para Suho, o qual considerávamos o líder.

— Vamos ter que ir mais longe. — Concordamos relutantes.

Ouvimos um gemido, rapidamente damos nossas atenções a Sehun que olhava seu nariz pela tela do seu celular. Eu mordo os lábios culpada.

— O que houve com seu nariz Sehun? — Luhan perguntou ao vê o nariz vermelho do amigo.

— Levei uma cotovelada. — Ele me olha e todos seguem o seu olhar até mim, me fazendo se encolher. Baekhyun sorriu olhando pela janela.

— Ah, sim. — Luhan rir ao ter sacado a culpada daquilo e faz um beleza com o dedo discretamente.

— Deixa eu vê. — Suho se levanta e vai até o mais novo para o olhar seu machucado. — Não deslocou nem nada. Provavelmente só atingiu algum nevo, logo passa. — O homem concorda.

Como eu e Natálie viajarmos muito, contamos alguns dos estabelecimentos onde pegarvamos alimentos. Após decidimos ir em um deles, Kai dirigi em direção a uma cidade vizinha daqui, a qual não ficava muito longe. Um local um pouco provável de ainda ter restado alguma coisa para pelo menos enganar o estômago. Mas esse não era o problema maior, na verdade, a questão agora era aonde íamos passar a noite, ainda mais com esse tanto gente. Não tinhamos como voltar ainda hoje para a base, seria bastante arriscado.

— Onde vamos ficar essa noite?

— Em alguma casa dessa. — Suho diz enquanto olhavamos as casas abandonadas pelo vidro da van.

Among The Dead (Entre Os Mortos) Onde histórias criam vida. Descubra agora