Capítulo 15

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MANOS

Lee Malia.

— Foi bom, ele tem pegada. — Natalie sussura para mim nos fazendo rir.

— Sua sem vergonha. — Jogo um pano nela. Ela o pega e o enfia na sua mala. — Que bom que se divertiu. — Fecho minha mala.

— Terminei. —  Diz.

— Eu também.

Uma batida se é ouvido na porta e logo alguém a abre sem esperar um resposta nossa. Um belo homem aparece sorrindo fechado.

— Terminaram?

— Sim. — Nós duas falamos em unissomo.

— Eu e Jongin viemos ajudá-las a descer com suas coisas. — Sehun entra acompanhando de Kai.

— Os outros já estão lá embaixo?

— Sim. Só falta vocês duas. — Jongin vem até mim e pega minha mala. Sehun faz o mesmo com Natalie, deixando para nós carregar apenas nossas mochilas que iria nas nossas costas.

— Obrigada. — Jongin acena, sorrindo fechado.

— Pronto. Vamos? — Nós concordamos e nos retiramos do cômodo.

Vamos até a saída principal daquele lugar, onde o resto dos meninos nos esperavam. Ao vê Natálie, Luhan vai em direção a Sehun pegando a mala da garota, a mesma se aproxima dele toda sorridente e coloca seu braço ao redor do braço do mesmo. Sehun revira os olhos se afastando.

Me aproximo do porta malas da van para colocar minhas coisas. Baekhyun que estava ao meu lado, pega minha mala e a coloca dentro.

— Você pegou tudo que precisa? Aqui nós só abriremos em caso de emergência. — Se refere ao porta malas.

— Tudo que eu preciso está na mochila. — Aponto com a cabeça para a bolsa em minhas costas, a qual ficaria comigo.

— Muito bem.

Após tudo está pronto, nós nos acomodamos dentro do automóvel. Vou para um assento perto da janela, Natalie é quem normalmente se senta comigo, mas após sua aproximação ao Luhan, ela me abandonou completamente.

Arrumando minha mochila ao chão, sinto a presença de alguém ao meu lado, viro minha cabeça e vejo Baekhyun se acomodando no assento vazio.

— Posso?  — Dou de ombros e me ajeito também.

Sua presença não me incomodava em nada, pelo contrário, era tranquilizador. Baekhyun me passava uma sensação de segurança e eu gostava disso.

— Alguém quer trocar de lugar comigo? Não tô afim presenciar como os humanos se reproduzem. — A voz de Chanyeol se faz presente nos causando risadas.

[ ... ]

— É enorme. Só espero que tenha sobrado algo. — Luhan desce da van.

Encontramos um supermercado pelo caminho e concordamos em entrar e procurar por alimentos. Já dentro do estabelecimento, nos separamos para aquela parada ser mais rápida.

Eu estava a ir mais a fundo do supermercado quando ouço algo cair mais a dentro. Hesito um pouco em continuar por medo de ser um zumbi, após esperar o mesmo aparecer e nada acontecer, resolvo ir em passos lentos com minha minha arma em mãos.

Vejo uma porta ao canto a qual estava fechada, me aproximo e tento escutar algo por trás dela, mais o que eu encontro é um silêncio total do outro lado. Decidida a não abrir, dou meia volta para continuar minha missão porém meus pés param no mesmo instante ao ouvir outro barulho do outro lado. Me virando novamente, me aproximo e procuro alguma brecha que eu possa vê. Nesse momento, um terceiro barulho de faz presente. Curiosa, penso por um momento se deviria abri-la ou não, um lado da minha mente dizia para mim desistir e voltar, a outra dizia para mim continuar e não se acovardar.

Com a mão na maçaneta, empurro a porta lentamente e entro no local, colocando primeiro uma parte da minha cabeça para dentro e em meio a uma luz vinda do teto no enorme escuro, vejo uma figura feminina sentada e amarrada em um cadeira, seus cabelos loiros cobriam seu rosto e uma fita tampava sua boca.

— Olá? — Digo com certo receio. Imediatamente, a moça levanta seu rosto e me olha. Seu olhar era de um pedido de ajuda. Mesmo com a boca tampada, ela tentava se comunicar comigo. — Você precisa de ajuda? — Claro que ela precisa Malia, que pergunta idiota.

Vou até ela e retiro a fita de sua boca.

— Obrigada. — Ela sorrir. — Você poderia me tirar daqui? Não temos muito tempo, eles podem voltar a qualquer momento.

— Eles quem?

— Uns caras que acham que o mundo é deles. Um bando de idiotas narcisistas. — Seu tom é de ódio.

— Você parece ser do tipo que não seria pega facilmente, como isso aconteceu? — Me refiro ao seu estado.

Decidida a ajudá-la, coloco minha mochila ao chão e pego uma faca que tinha dentro da mesma. Vou até o pano que amarrava suas mãos e me livro dele a deixando livre.

— Eles estão em maior número, sozinha não sou párea a eles. — Ela se levanta. — Obrigada. — Se espreguiça. — Meu ombro está totalmente dolorido.

— De nada. — Coloco a mochila de volta em minhas costas.

— Vamos garota, temos que sair daqui antes deles voltarem. — Ela vai até a porta e eu a sigo.

Quando a mesma é aberta, dois homens desconhecidos por mim se é visto. Os dois nos encaram sérios com seus olhos brilhando.

— Você não acha que vai escapar facilmente, não é? — Se refere a garota a minha frente. Seu olhar para em mim o fazendo abrir um sorriso. — Agora você tem uma companhia, que maravilha.

— Vocês não vão nos pegar, de jeito algum. — A moça diz em um tom de desprezo.

— Isso é o que vamos vê.

Em alguns segundos, mais homens entram pela porta ao fundo, a qual eu não tinha percebido até então. Pego minhas armas e me preparo, jogando uma para a moça a qual se junta a mim.

— O que vamos fazer? — Pergunto.

— Temos que passar por eles.

— O que é difícil, olha a grossura desses braços. Eles podem nos amassar facilmente. — Sussuro.

— Vamos distrai-los.

— Como? — Sem responder, ela atira nos dois homens os quais vimos primeiro na porta da frente, os fazendo cair com dois tiros na barriga. — Agora, vamos! — Ela diz e saímos correndo.

— Suas filhas da puta. — Quando estávamos passando, um dos caídos seguram o meu calcanhar com força me impedindo de continuar.

— Não! — Exclamo.

— Perguem elas. — O mesmo pede.

— Vamos. — A mulher segura minha mão e me puxa, mas o homem mesmo machucado ainda era mais forte que nós duas.

— Vocês não vão a lugar nenhum. — Os caras se aproximam e me seguram.

— Corre e grita dizendo que a Malia foi pega, meus amigos vão ajudar! — Antes de tamparem minha boca, digo.

— Ok. — Antes de ser pega também. Ela corre se perdendo entre as prateleiras do supermercado.

— Peguem ela. — Assim, dois homens passa por mim indo atrás dela.

Sem pôde dizer algo, me debato na intenção de me soltarem. Mas o homem me prendia ainda mais contra ele.

— Não vou deixar você ir, japonesa! — O olho com ódio na esperança dos meus amigos aparecerem e me resgatarem.

Ninguém é mau. Eles simplesmente decidem esquecer quem são e ao invés de se apoiarem, preferem criar rivalidade, mesmo quando o mundo está prestes a cair.

Among The Dead (Entre Os Mortos) Onde histórias criam vida. Descubra agora