Nem todas as garotas querem ser rainha, Catarina de Lurton é uma dessas. Sacerdotisa de Apolo, ela prometeu sua vida a servir ao deus do oráculo e com isso se manter pura. Entretanto uma ordem do rei muda totalmente seu destino e depois disso sua vi...
"Em primeiro lugar eu vou dizer tudo que está na minha cabeça: Estou irritado e cansado da maneira como as coisas têm andado. Em segundo lugar, não me diga o que acha que eu poderia me tornar. Sou eu que estou na vela, sou o mestre do meu mar." Believer
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Eu estava furiosa, sabia que Zayn era filho de um dos três grandes. Ok, uau para isso. Poucos eram os filhos de Zeus, Poseidon ou Hades. Mas ele não era o único, conhecia uma dezena de irmãos dele. Isso não o tornava tão especial quanto ele achava ser.
Ele foi treinado por Gregório e posteriormente por Quíron, e agora acha que é algum deus? idiota. Precisava extravasar minha raiva ou tinha certeza que o acertaria com uma flecha assim que o visse. Fui para o local onde costumava treinar e dei um pequeno sorriso.
Levei a mão até as minhas costas e peguei um arco que apareceu lá. Vantagem de ser filha de Apolo. Meu pai me presenteou com isso antes que eu viesse para essa missão. O tinha visto apenas duas vezes, uma quando ele teve que visitar o oráculo e outra quando fui chamada. O artefato era mágico, sempre teria um arco e fechas quando precisasse. Bastava pensar nelas e levar a mão as costas que estariam lá, e as flechas simplesmente não acabavam. Pega essa Zayn.
Observei uma árvore que estava a cerca de cinquenta metros de distância, ela serviria, então com uma velocidade que assustaria qualquer mortal as flechas voaram, atirei cerca de vinte flechas quando percebi sua presença.
"Saia daqui." Rosnei sem virar o meu rosto e puxei mais um flecha, acertando exatamente onde a outra estava, partindo a outra flecha no meio e cravando na árvore, exatamente como as outras.
"Isso é injusto, a mira de vocês é perfeita. Nunca erram." Ele falou tentando ser descontraído, mas eu apenas mirei outra flecha. "Selena, me desculpe por hoje mais cedo."
Respirei fundo e coloquei o arco em minhas costas novamente, e como em um passe de mágica ele de fundiu a minha roupa, observei quando ele levantou uma sobrancelha em uma pergunta muda.
"Presente de meu pai." Respondi levantando os ombros.
"Ao menos você já ganhou algo do seu." Pelo seu tom sabia que ele guardava ressentimentos de seu pai e isso era um sentimento perigoso para nós semideuses.
"Você já foi ao mundo inferior e visitou a casa do seu pai, afinal, sua espada foi banhada no rio Estige."
"Fui, mas não a convite dele. Digamos que eu não seja o filho preferido dele."
"Os deuses não podem interferir em nossas vidas, você sabe disso. Temos pessoas para nos treinar por causa disso. Você tem poder sobre os mortos, isso é o suficiente para saber que seu pai ao menos se importa. Não importa se ele nunca foi lhe visitar, muitos de nós morremos sem nunca vermos nossos pais imortais. Eu vi meu pai pela primeira vez quando ele foi visitar a menina que é o oráculo." Lhe falei tentando melhorar seu humor.
