O garoto da taberna (JIKOOK)

Capítulo 1: A Taberna

    Seoul, Coréia do Sul. 2:15 da manhã. A capital estava deserta, todos dormindo em suas casas e apartamentos, menos Jeon Jungkook, um garoto com habilidades especiais, que tinha o poder de força e telecinese. 

Ele não gostava muito de seus poderes, pois, às vezes, não consegue controlá-lo e isso pode causar uma catástrofe. Não falou sobre seu poder para ninguém. Somente seus pais (já falecidos) sabiam sobre. 

O sonho de Jeon era ser uma pessoa normal, ter um trabalho normal e viver uma vida normal. Jungkook desenhava muito bem, além de cantar e dançar perfeitamente. Ele mora sozinho em um bairro não muito popular de Seoul. Tem 22 anos e nasceu em Busan. Teve uma infância solitária por não ser muito sociável. 

Nesta madrugada, Jeon ainda estava acordado por sofrer de insônia, então, com a intenção de matar sua fome, foi à cozinha. Foi à geladeira, mas esta estava vazia. Sem sucesso, Jungkook geme em reprovação e fecha a porta da geladeira bruscamente. Então, foi em busca de seu telefone para ver se tinha uma taberna 24 horas perto de sua casa e, por sorte, tinha somente uma loja aberta que não era muito longe dali. Como estava com muita fome, trocou sua roupa, pegou sua carteira e andou rumo à taberna.

Chegando perto de lá, notou que o estabelecimento estava no meio de um assalto. De primeira vista, não viu ninguém além dos assaltantes, mas, quando olhou bem, notou um pequeno movimento atrás do balcão. Era uma pessoa
-
Jungkook ON

Quando cheguei naquela taberna, vi que estava sendo assaltada, vendo que não tinha ninguém, pensei em ir embora, pois não queria confusão, mas vi um pequeno movimento atrás do balcão da loja e notei que tinha um homem atrás do mesmo. Como tinham pessoas, decidi ajudar. 

Quando os assaltantes desceram para o galpão, corri para lá e, sem perder tempo, me escondi do lado do garoto que estava lá. Ele não parecia uma criança, mas não lembrava um adulto. Cheguei perto dele e sussurrei:

- Menino, por acaso, as câmeras estão ligadas?- Em resposta, ele acenou com a cabeça que não, então, respondi:

- Espere aqui e faça silêncio.- Saí do local e me escondi atrás da porta que dava acesso ao galpão. Uns segundos depois, ouvi sons de passos se aproximando.

 Quando eles chegaram, os surpreendi com vários socos e pontapés. Um tempo depois, eram 2:47 da manhã, eu venci a luta e a primeira coisa que me veio em mente foi aquele garoto. Me dirigi até o balcão e o procurei. Ele estava lá, sentado e com a sua face expressando surpresa e um pouco de medo, mas ao mesmo tempo, alívio. Ele olhou pra mim um pouco assustado, e logo dirigi minhas palavras  à ele:

- Ei, você está bem?- perguntei num tom suave- Não precisa mais ficar com medo, aquilo tudo já acabou.

 Logo depois de falar aquilo, ele me abraçou com força, sem parar de pedir ajuda

- Moço, por favor me ajuda. Eu estou preso neste lugar, e não consigo sair. Me ajude a sair desse lugar. Eles me prenderam aqui. Me leve para outro lugar, por favor.- Ele suplicava, com a voz chorosa e com os olhos cheios de lágrimas, segurando no meu pulso com força. 

Eu estava surpreso com tudo aquilo. Pensando rápido, eu corro, pego bastante alimento, enquanto falo para ele, que ficou parado ali:

- Fique calmo. Eu só vou pegar algumas coisas, porque na minha casa não tem nada para comer, e então, nós vamos à minha casa.- Surpreso, o garoto confirma com a cabeça e, um tempo depois, pego em sua mão e o levo correndo em direção à minha casa.

 Chegando lá, um pouco mais calmo, eu entro em casa, fecho a porta e ando em direção à cozinha. Olho para trás e vejo ele admirando a casa. Dou um pequeno sorriso e digo:

- Você deve estar com fome, não?-, com essa pergunta, imediatamente, ele vira a sua cabeça em minha direção, mostrando a mim seus olhos brilhantes. Pude entender que sua resposta era sim e fui em direção ao fogão. Enquanto pegava o macarrão e a carne, logo disse à ele:

- Ei, se você quiser, você pode se sentar no sofá da sala e assistir à algo na TV.- disso, ele olhou para mim e disse bem baixinho:

- Obligado, moço.-. AINNN, ELE ME DEU UM TIRO BEM FORTE, QUE CRIATURINHA FOFA!!!! Como pode uma pessoinha assim, estar vestida com roupas rasgadas, com o corpinho sujo e machucado?! Seja lá a pessoa que fez isso com ele não merece ser perdoada. Em resposta à essas palavras, dei um belo sorriso, notando isso, ele também deu um sorriso em resposta.

 Um tempo depois, terminei de fazer a comida e o chamei para comer. Ele comia bem rápido, como se não tivesse comido há dias. Eu o admirava, pensando: " o que será que aconteceu com esse pequeno?". Então, decidi interromper o silêncio que estava ali instalado e perguntei:

- Qual o seu nome?

- Jimin, Park Jimin. E o seu nome moço?

- Meu nome é Jungkook, Jeon Jungkook. MinMin, quantos anos você tem?- com essa pergunta, notei ele corar um pouco e desviar o seu olhar para o chão.

- Eu já vou fazer 24, Kookie.

NÃO PODE SER!
ELE ME DEU UM TIRO BEM FORTE DE FOFURA. COMO PODE EXISTIR UMA PESSOA TÃO FOFA QUE NEM ELE TER 24 ANOS??? Parece que ele entrou no meu jogo de apelidos fofos, até que eu volto pra Terra quando ouço ele falar:- Quantos anos você tem, Kookie-ah?

- Eu tenho 22 anos, Mochi.- com isso, vi seu rosto corar mais ainda. Mas decido quebrar esse clima perguntando para Jimin:

- O que aconteceu com você, MinMin?

- É uma longa história, Kookie...

- Eu adoro longas histórias 

- Tá bom, eu te falo...