Capítulo 2

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— Não briguem! - Hope fala sussurrando.

— Preciso ir. - Zoe disse olhando para Hope. - Apesar de ser em uma situação horrível, foi um prazer te conhecer, você é adorável!

— Sou um amorzinho! - Hope fala sorrindo e o Oliver ri. - Você é legal, a única médica que gostei de conhecer. - Zoe ri.

— Devia conhecer a minha amiga, ela é médica e a amaria. Se cuida, ok? - Hope concorda. - Tchau, gente. - Zoe sai.

— Vou ter que ficar aqui? Não gosto de hospital, papai.

— Não, daqui a pouco vai ganhar alta e vamos para minha casa. - Oliver diz fazendo carinho no rosto dela.

— Não mesmo! Ela vai comigo. - Jéssica fala muito irritada.

— É o meu dia de ficar com ela, meu fim de semana. Dito isso não vou discutir, qualquer coisa reclama com o juiz.

— Você quase matou a menina e ain...

— Estou cansado de você, Jéssica! - ele diz muito irritado e a olha. - Que merda! Não vou discutir, a Hope fica comigo e não me irrite mais. - Oliver levanta e sai do quarto.

— Está vendo como ele é? - Jéssica fala muito irritada e olha para a filha.

— Por que vivem brigando?

— Porque ele é um idiota e infantil!

— Não. - Hope suspira e olha para a mãe. - Meu pai é incrível e odeio quando vocês brigam. Era pra gente ser uma família, todos meus amigos têm uma família normal e eu não.

— Não é porque não estamos mais juntos que não somos sua família. Ele é seu pai e isso nunca mudará, igualmente comigo, sou sua mãe. Você é o elo que nos une e nós dois faremos de tudo para que seja feliz.

— Vocês mentem!

— Não estamos mentindo.

— Está sim, se isso fosse verdade não ficariam brigando tanto, porque isso me deixa triste.

— Hope! - Jéssica suspira e coloca às duas mãos no rosto da filha. - Tem coisas que você não entende, coisas de adultos.

— Quero o meu pai, não você! - Ela fala irritada e tira as mãos da mãe do rosto dela.

— Ma... Ok.

•••

— Você quase me matou de susto! - Oliver fala acariciando o rosto da filha. - Achei que te perderia e se te perdesse não seria mais nada, você é o meu tudo.

— Não devia ser.

— Não? Quem deveria ser então? - Oliver fala curioso.

— Deus, uai! - Oliver sorri.

— É, tem toda razão, mas se você se fosse uma parte minha morreria... Não gosto nem de pensa nisso, além do mais foi só uma forma de expressão.

— Então não pense nisso porque estou bem, graças a Deus e a Zoe.

— Agora que já está bem e que o susto passou, vamos conversar.

— Não sabia que tinha amendoim, se soubesse não comeria.

— A questão aqui é você aceitar algo de uma estranha. Quantas vezes vou ter que dizer isso? Não se deve aceitar nada de estranhos, se me ouvisse teria evitado toda essa situação. - Hope revira os olhos.

— A moça não era uma estranha, era a garçonete e ela foi muito legal com você.

— Claro que é uma estranha! É uma garçonete estranha e só foi legal assim porque estava flertando comigo.

Destinos Cruzados - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora