IX - Alegoria

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Sinto o ar puro invadir meus pulmões.
Seria possível sentir tamanha plenitude de espírito?
Inspiro profundamente. Abro os olhos.
Paisagem montanhosa, verdes dos mais diversos tons ao meu redor. -
Expiro.
Uma terra mágica. Ponto de paz.
Odor límpido e refrescante característico daquela terra mágica, ambiente que abria as grades existentes na alma.
Posicionava o corpo de forma ereta, com as pernas cruzadas e face erguida aos céus que possuía aquele tom toque de inverno.
Jamais alcancei tamanha paz.

A realidade chamou. Os olhos foram se abrindo.
Dando de cara com os pulsos deitados para cima sobre o colo.
As veias escancaradas implorando incessantemente para que fosse vista a sua sensibilidade.
Lembrando que faltava coragem ao seu dono.
Você aqui resiste. E permanece dentro das grades da vida.

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