Capítulo 20

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16 de Junho, domingo, 12:10 h

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16 de Junho, domingo, 12:10 h.

UMA DOR latejante na garganta é a primeira coisa que eu sinto. E eu tenho meu um segundo de inconsciência. Um segundo de inocência e paz. Um segundo antes de me lembrar do porquê de a minha garganta estar assim, porque eu gritei. E depois o motivo de eu ter gritado.

Tia Laura morreu. Eliza e Marcos estão em caso de risco.

A cada nome é como se o buraco no peito se tornasse maior.

Eu aos poucos fui conseguindo abrir meus olhos e me adaptar com a claridade. Tentei me levantar, mas por alguma razão eu não consegui, algo me prendia. Olhei para baixo e visualizei o cinto de segurança.

— Graças a Deus acordou, já estava ficando desesperado! – Leonardo exclamou, do meu lado tirando uma das mãos do volante e a colocando pousada em meu joelho.

— Você já soube? – minha voz saiu estranha, arranhada e meio esganiçada. Raspei a garganta.

— Já. – ele sussurrou como se confirmasse aquilo mais alto tornariam as coisas mais reais. Eu mesma ainda não estava acreditando. – Você está bem?

— Nem um pouco. – murmurei. Ele soltou um longo suspiro e apertou mais minha perna.

Olhei para ele que apertava os lábios em uma linha fina. Leonardo sempre sabia o que dizer, era ótimo com palavras, mas nesse momento nem ele não sabia como me confortar. E ele parecia estar nada satisfeito consigo mesmo.

Coloquei minha mão sobre a sua e ele virou a palma da sua mão para cima entrelaçando os dedos nos meus. Ele apertou mais firme a minha mão e com o dedão começou a fazer carinho na lateral dela.

Não precisávamos de palavras. Sabíamos o que queríamos dizer com aquele simples gesto.

Eu estou aqui. Independentemente da situação.

— Desculpa pelas roupas. – ele murmurou um tempo depois. — Você não tinha muitas opções lá.

Olhei para baixo, e não impedi uma careta. Eu estava com uma calça de moletom cinza – pelo menos era meu, então era do meu tamanho. – e um moletom bordo de Leonardo que ia até o meio das minhas coxas. Pelo menos eu estava com meu all star preto que havia deixado lá na cabana faz muito tempo.

— Vou lembrar de trazer mais peças da próxima vez, então. – tentei abrir um sorriso, o que não consegui.

Leonardo apertou minha mão mais forte.

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Sol para Sofia - #1 | ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora