Gaspar

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((((((FLASHBACK)))))))))))
Varios tiros são disparados e uma cortina de fumaça se levanta... Os gangsters ali ja confiantes, esperavam a poeira baixar para ver seu satisfatório resultado. Com olhos espantados os três irmãos estavam de pé, tremulantes com o que viram, aos seus pés haviam formas angelicais sem rosto, caídas ao chão por terem absorvido todas as balas que ali haviam sido disparadas.
Os gangsters ficaram espantados, alguns deixavam até as armas caírem... Pensavam que aquilo poderia ser obra de Deus e saíram dali como se estivessem sido caçados pelo diabo, querendo comer as almas pecadoras.
Apolo e Zophiel ja haviam entendido o que teria acontecido, e assim dizem...
-Isso é coisa sua não é Graviel? isso só pode ter sido voce. (zoph)
-Então voce tem habilidades especiais tambem? Não fico surpreso... (apolo)
Graviel havia conjurado almas, entidades que o protegiam, esse era seu poder recem descoberto... O contole das entidades.
(((((((FLASHBACK))))))))))))
De volta a Apolo, a forma angelical ja lhe alcansava o rosto, e prestes a fazer algo as mãos do espírito caem sobre o corpo de Apolo, sem nenhuma mancha de sangue. A mão e o restante do corpo que estava ali se esvai com o vento e por de trás dele se revela um homem, baixo e barbudo, parecia nervoso e cheirava a incenso, carregava consigo um castiçal velho, que pelo visto,teria sido usado para destruir aquele espírito. Aquele homem se revela então dizendo ser Gaspar, Rei daquelas terras. Apolo sem mais nem menos:
- Gaspar não é? seu irmão Belchior me mandou.
- Lógico que mandou, bom, se voce chegou até aqui... É lógico. Vamos me acompanhe.
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Durante o caminho, Gaspar pergunta a Apolo se ja teria visto aquele tipo de "anjo".
- Já, são espíritos controlados pelo meu irmão graviel, ele não podia invocalos antes, só conseguia em extremas situações... Mas acho que depois daquilo tudo mudou...
- Daquilo? Daquilo o que garoto?
- Não importa... Alias, pensando bem, aquilo não deveria ser destruído com um simples castiçal. Como voce fez isso?
- Ahhh meu garoto, um velho mago tem seus truques.
- Mago né? Hum...
- Chega de papo furado, chegamos.
- Chegamos onde (velho louco)? não há nada aqui!
- Já lhe disse moleke, um velho tem seus truques. Apenas olhe...
Gaspar ergue seu castiçal e o lança não tão longe dali, quando ele atinge o chão um castelo singelo começa a se mostrar.
- Um mago né?  disse Gaspar com um sorriso que a barba encobria.
- Vamos entrando
Já dentro do castelo, Apolo com pressa resume a história e diz então que Belchior lhe havia dito que Gaspar poderia ajudar. Gaspar então, começa a desenrolar com Apolo:
- Pois bem rapaz, passa o ouro então apressadinho...
- Deveria ter guardado para voce? Belchior não havia me dito nada sobre isso...
- Belchior é um burro, isso não é qualquer tipo de ouro, é um ouro especial que vale muito mais que dinheiro. Se voce não tiver deste ouro com voce, eu sinto muito.
- Felizmente Gaspar, eu tenho.
- Pois me dê de uma vez ô apressadinho. *toma o ouro da mão de Apolo
Gaspar acende uma lareira que aqueçe um caldeirão, assim que o caldeirão está vermelho de tão quente, Gaspar joga todo o ouro que Apolo tinha dentro do caldeirão, não que fosse muito, mas jogou tudo o que tinha. Apolo não tinha certeza se aquilo era o certo, pensava mais que ele era um velho doido mas, a magia que ele podia fazer realmente era impressionante.
Quando o ouro começava a derreter Gaspar pegou diversos inçensos e tacou na lareira, o fogo que estava ali se extinguiu imediatamente, dando lugar para uma grande nuvem de fumaça. Apolo ja não podia nem saber onde estava Gaspar.
Derrepente um brilho no meio da fumaça, junto de uma voz mais... como posso dizer? majestosa.
- APOLO...
fim do capitulo.

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