Capítulo 12

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Horas depois de sairmos do hospital, estávamos de volta ao apartamento, Frank me mandou arrumar as coisas, as que eu vou precisar, dentro da mochila porque nós iríamos para a casa da mãe dele

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Horas depois de sairmos do hospital, estávamos de volta ao apartamento, Frank me mandou arrumar as coisas, as que eu vou precisar, dentro da mochila porque nós iríamos para a casa da mãe dele. Quase soltei uma risada considerando o fato de que eu não tenho nada para arrumar, mas não quis zombar.

O médico deu algumas recomendações para seguirmos na viagem e, Frank aceitar tudo de forma tranquila meio que me surpreendeu, ele é sempre mal-humorado e estressado que eu cheguei a cogitar que fosse desistir por conta das advertências, já que não tem nenhuma obrigação para comigo.

Mas ele me surpreendeu cuidando e se preocupando comigo dessa forma. Eu confesso que não consigo mais olhar para Frank e não ter a imagem dele sem camisa em minha mente, e quando ele aparece com a roupa do trabalho eu sinto um calor estranho que até parece febre interna. Sorrio como o pensamento sem cabimento.

Ele fica tão bonito que eu não posso suportar olhar muito tempo sem sentir algo estranho dentro de mim, especificamente no meio das minhas pernas e eu fico tão envergonhada com isso que não consigo olhar para ele por muito tempo sem saber que estou ficando vermelha.

"Está pronta?" aparece na porta do quarto com uma mochila nas costas.

Eu posso dizer com toda propriedade de uma pessoa que não entende do sexo masculino que Frank é um homem muito bonito, e hoje ele está ainda mais, com essa calça um pouco rasgada no joelho, a blusa preta dando um contraste com a jaqueta marrom de couro, e as famosas botas que ele usa.

Balanço a cabeça, tentando dissipar esses pensamentos improprios.

"Sim, na verdade eu não tinha o que arrumar." Seguro uma risada e seu olhar desvia para minha bolsa.

"Tem razão." se aproxima, pegando as muletas "Vamos?" Chama minha atenção.

"Claro, vamos." Respondo balançando a cabeça. Ele pega a minha mochila e eu o sigo, ele me auxilia quando descemos a escada.

"Pegou os remédios?" indaga e eu sinto meu coração aquecer por sua pequena preocupação.

"Sim, estão todos na mochila." Respondo e dou um sorriso caloroso para ele e pode ser impressão minha, mas vi seus olhos brilharem por algum motivo.

Quando seguro sua mão sinto todo meu corpo se arrepiar e meu coração bater mais que pressa, de repente, a insana vontade de ter ele com as mãos para sempre em mim me toma, mas logo me advirto sobre essa barbaridade.

Onde já se viu? Frank jamais olharia para mim como mulher, sou apenas uma garota para ele, talvez em seu pensamento ele me compare a uma irmã mais nova, ingênua e sensível a quem precisa proteger do mundo. Ou a uma garota que ele se sente obrigado a cuidar.

Frank me ajuda a descer e a sensação de formigamento em cada pedaço do meu corpo a qual ele toca permanece até chegarmos no carro e ele me ajudar a sentar.

Um Segundo Para Se Apaixonar © [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora