Um Segundo Para Se Apaixonar © [COMPLETO]

Capítulo 23

Estou tão aliviada por ter tirado aquela coisa da minha perna, estava me incomodando muito. Agora estou muito mais tranquila. No banho eu esfrego com uma bucha alguns resquícios de gesso da pele, enquanto toco o meu corpo para me lavar, não consigo evitar fechar os olhos e pensar em Frank.

Meu policial mal humorado e grosseiro. É apenas um modo de dizer é claro, ele não é meu, embora eu me considere dele. Eu gosto tanto de Frank... Sentir ele em mim foi tão incrível e mágico, mesmo com a dor e também foi um pouco inesperado, no entanto foi tão prazeroso que minha mente ainda não consegue processar que possa existir sensações tão boas.

Ainda me encontro nervosa apesar de tudo. Eu sei que ele disse que nada mudou e que eu não sou obrigada a nada, mas não é assim que as coisas funcionam na minha cabeça. Eu sempre pensei que as pessoas deveriam se pertencer - se amassem um ao outro - e ele não me ama... Talvez nem esteja apaixonado por mim, como eu estou por ele.

Preciso aprender um pouco mais rápido que aqui são todos liberais em questão de sentimentos, que não é porque alguém te beijou que essa pessoa é sua - palavras de Frank - isso é tão diferente para mim, agir tão naturalmente depois dele ter possuído o meu corpo, fingir que nada aconteceu...

Eu não sei se consigo. Porém eu posso tentar.

Estou enxaguando meus cabelos quando ouço o barulho do box sendo arrastado e logo mãos quentes contornando a minha cintura.

Choques prazerosos percorrem toda a minha corrente sanguínea, mas mesmo assim eu sinto um frio na barriga e meu rosto esquenta.

"O-O que está fazendo aqui?" Pergunto não conseguindo ficar de frente para ele.

Ainda é estranho para mim.

"Vim tomar banho." Responde sussurrando em meu ouvido e dando uma leve mordida que causa um calafrio bom em mim.

"Mas eu ainda não terminei." Digo soltando um gemido em seguida quando seus lábios repousam sobre a minha pele sensível.

Frank começa a beijar meus ombros até o meu pescoço, já sinto minha intimidade pulsar com uma dor leve, minhas pernas implorando para roçarem uma na outra.

Simplesmente eu sinto essa onda de desejo por ele toda vez que ele me toca, ou até mesmo olha para mim. Isso se agravou grandemente depois do nosso primeiro beijo.

"Eu pensei que talvez você precisasse de ajuda. Talvez sua perna ainda não esteja cem por cento boa." Ele me vira para olhar em seus olhos cobertos de um brilho escuro, os lábios curvados em um sorriso pervertido.

Sem dizer qualquer coisa eu faço o que tanto quero nesse momento, colo nossos lábios e o beijo intensamente, com suas mãos grandes ele aperta minha cintura, a outra descendo para minha nádega direita. Soltando um grunhido ele me beija ferozmente me pressionando na parece do banheiro com seu corpo grande cheio de músculos.