Capítulo 13

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Eu ainda não vi a minha mãe, todos estão espalhados pelo grande terreno em suas idéias idiotas de fazer trilha

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Eu ainda não vi a minha mãe, todos estão espalhados pelo grande terreno em suas idéias idiotas de fazer trilha. E agora, na cozinha, sorvo uma quantidade generosa do líquido âmbar do meu copo, imaginando como será dormir no mesmo quarto com a garota que vem atormentado minha mente há alguns dias. Se ela soubesse o que eu quero fazer com ela, olharia de outra maneira para mim. Se Eve ao menos tivesse uma noção que eu quero tirar aquela sainha e meter a mão na sua calcinha, sentir seu líquido molhar meus dedos depois que eu a fizer gozar algumas vezes seguidas. Meu pau chega a pulsar com tal pensamento. Mas porra, a menina é a porra de uma ninfeta, virgem ainda por cima, e isso não tenho mais duvidas. Mas ainda assim, sem me importar com diferença de idade eu tenho meus maliciosos pensamentos, queria eu, ensina-la sobre os prazeres da carne.

É inocente demais para que eu pense o contrário; e eu não sabia que isso me excitava até vê-la e começar a conviver.

Assim que viro o resto do whisky, minha mãe adentra a cozinha com alguns dos meus primos distantes. Ela estanca no lugar olhando para mim com uma emoção conhecida no olhar. Os outros me cumprimentam com um aceno de cabeça e sai nos deixando a sós.

"Filho..."

"Oi mãe." meu tom de voz sai mais seco do que eu gostaria.

Ela permanece no lugar, e olhando melhor vejo que emagreceu bastante desde a última vez que a vi. Engulo seco ao encarar seus olhos e vê como as olheiras fundas destacam seu rosto.
Isso me quebra aínda mais, a culpa me corrói conforme as imagens se fazem presentes e vivas em minha mente. O fogo, os gritos, e eu não fui capaz de salva-lo.

" Estou feliz que veio filho, não sabe como eu estava com saudades." sua voz embarga, as lágrimas rolam pela sua face.

Eu não suporto mais ficar aqui, vê-la chorar. A cada vez que ela me ver, eu sei que lembra dele, de como éramos unidos. Eu odeio essa sensação de impotência, eu ao menos posso tirar essa dor do seu coração. Um nó se forma em minha garganta, saio a passos largos da cozinha e uma lágrima escote pela minha bochecha ao ouvir seu choro contido.

Caminho para fora, querendo algo para socar ou atirar, eu quero muito bater em alguma coisa. É uma uma ira instantânea que percorre sua veias, impotência, tristeza, ódio...
Sigo o estreito caminho de pedras e alguns minutos depois estou em frente ao lago que costumo vim sempre que estou aqui é quero um pouco de paz e tranquilidade.
Minha mente me levando há alguns anos atrás quando éramos pequenos e vínhamos aqui correr e atirar pedras no lago. Meu irmão e eu.

" Imaginei que estivesse aqui."

Me assusto quando Ágata toca meu ombro.

" Esse lugar é o meu lugar, então sempre que puder estarei aqui."

" Eu sei, não esquece que te conheço bem." ela ri.

" E a minha mãe? Você viu se..."

"Vi sim, ela está tentando não mostrar que está mal com a sua indiferença." cruza os braços e olha para a frente.

Um Segundo Para Se Apaixonar © [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora