Capítulo 4

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O meu temperamento explosivo já me prejudicou de muitas maneiras

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O meu temperamento explosivo já me prejudicou de muitas maneiras. Nunca consegui ser de outro jeito e, acho que devo isso ao meu pai, seu jeito nada gentil de ser, me fez ver que: todos obedeciam suas ordem e abaixavam a cabeça perante a grosseria daquele velho italiano. Infelizmente morrera há dez anos, quando eu tinha vinte e cinco anos de idade e estava iniciando na polícia.

Na maioria do tempo eu pensava  sempre em ser o melhor, que prendia mais ou ajudava na resolução de mais casos, e eu sempre fui bem sucedido nisso, por muitas vezes, confesso, nunca me importei com ninguém, eu tinha ódio pelo desgraçado do bandido e queria vê-lo morto ou preso, apenas isso. E eu não estou entendo agora essa merda na minha cabeça, de o porquê do rosto bonito daquela garota estar causando tanto impacto em mim.

E da mesma forma de antes, eu tentei resisti, falei para mim mesmo que aquilo não era problema meu, usei da minha rebeldia e orgulho para dizer a mim mesmo que eu não estava curioso para saber o porquê dela estar ali. Quis mandar um foda-se, cazzo!

Portanto, concentrei-me na mulher que se encontrava ao meu lado, focando nas curvas deliciosas e na boceta apertada que eu acabara de foder com força, queria que meu pau ficasse duro novamente e eu conseguisse tirar aquela menina da minha mente, metendo na bocetinha de Charlote.

Mas nada disso deixa a minha mente descansar, nunca estive tão atormentado e agora ainda deitado eu sinto uma raiva louca subir dentro de mim. Inferno!

Terei de voltar lá ou não ficarei em paz!

"Disgrazia!" Levanto enfurecido, xingando aos quatro ventos o fato de eu não conseguir deixar para lá a pobre garota.

"O que foi, querido?" A mulher se cobre, olhando assustada para mim.

"Lembrei que preciso resolver algo." Tiro algumas notas de dinheiro do bolso, e deixo em cima de um móvel ao lado da cama king size onde ela está encolhida.

Desço as escadas, varrendo o olhar pelo local tentando avistar James. Não o encontro em lugar algum e minha paciência em procurá-lo é zero. Decido mandar uma mensagem quando estiver a caminho da igreja e saio.

Vim todo o caminho me perguntado a mesma coisa o tempo todo: o que diabos eu tenho a ver com isso? Entretanto, meu instinto policial me diz que devo sim saber o porquê daquela menina estar ali. O motivo que me fez parecer que estava escondida e assustada.

Ao parar o carro, pego a arma de dentro do porta luvas e salto para fora. Caminho lentamente, sempre olhando ao redor. Porra, estou me arriscando muito vindo aqui depois de hoje. Mas sei que não conseguiria dormir em paz se não a visse outra vez.
  
Forço a fechadura da igreja e consigo entrar com facilidade, me pergunto que porra de porta é essa. Qualquer um que quiser assaltar terá acesso fácil. Não me admira terem conseguido guardar drogas e armas no armazém sem levantar suspeitas.

Fecho a enorme porta, tomando cuidado para não fazer muito barulho. Acelero os passos em direção ao confessionário e não sei se ela ainda está aqui. O lugar está silencioso, não existe uma cama ou algum lugar para que alguém possa descansar aqui, pelo que pude perceber. Afastando esses pensamentos inúteis agora, franzo o cenho ao ver a porta do confessionário escancarada e alguém caído. Acelero os passos e sinto o coração estranhamente querer saltar para fora da garganta, em seguida eu paro diante de uma cena um tanto curiosa...

Um Segundo Para Se Apaixonar © [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora