Ajude-me se puder

DANILO

Alguém aí pediu treta??? hahahah

Ou ódio talvez?? 

Algo me diz que haverá muitos ódios nesse capítulo hahahah

E uma referência também... Quero ver quem nota hahaha

Boa leitura =)

DANILO

A pior coisa que imaginei que aconteceria naquele dia era ter que encontrar meus pais com a maldita da Vanessa. Mas essa não tinha sido a pior coisa daquele dia. A pior coisa foi acordar e não encontrar Sol ao meu lado na cama.

Uma desgraça sem maneiras para quem sonhava com mais uma noite ao lado dela. Levantei ainda sonolento seguindo para a cozinha. Imaginei que ela poderia cozinhar, mas não a encontrei ali. Voltei para o quarto e procurei no banheiro. Nada. Ela não estava ali.

Quando me dei conta de que Sol tinha me deixado após dormirmos juntos, só consegui pensar em como sentia falta da sua bagunça e dos barulhos que ela fazia no meu Apê E como a saudade era uma coisa filha da puta, porque eu sentia falta daquela garota que havia conseguido arrebatar meus desejos e fugir com eles todos em suas mãos. Agora o Apê estava vazio. O pior era que o apartamento era pequeno. Eu não deveria me sentir tão sozinho assim, mas eu sentia. E isso, caramba, doía demais.

Mas a segunda coisa pior foi ver que ela estava feliz por ter voltado ao seu Apê E que talvez ainda tivéssemos alguma coisa, mas eu precisava dar tempo para Sol escolher se aceitaria ter algo comigo. Uma relação carnal, ao menos. Eu queria experimentar aquela mulher mais uma vez, caramba!

Enquanto isso, eu precisava encarar meus pais num almoço enfadonho. Busquei uma calça jeans limpa e uma blusa polo e tomei um banho. Era um inferno ter que almoçar com eles, mas eu segui. Busquei meus pais e Lara e seguimos para o restaurante que costumeiramente sempre comíamos quando eles vinham para São Paulo: Lê Mound Falcão.

― Você pode parar na estação Ana Rosa, Danilo? A Vanessa tá nos esperando lá! ― Disse mamãe sorridente e eu voltei minha atenção para Lara bufando de raiva por ela não ter controlado nossa mãe.

― Você tá de sacanagem que convidou ela para ir de carro conosco? ― Perguntei agressivo. Minha mãe fingiu-se de desentendida e sonsa enquanto falava:

― Que que tem, Danilo? Você ia deixar ela ir a pé? Pois saiba que seu pai nunca me deixou ir a pé para casa. ― E eu só consegui revirar os olhos enquanto resmungava baixinho:

― Era porque você era a esposa dele, não uma filha da puta. ― Mas acho que falei alto demais porque ela logo perguntou nervosa:

― O que você disse, Danilo Leão? ― E ela me chamava pelo nome completo.

― Nada, mãe. ― Disse e Lara falou:

― É impossível convencer minha mãe de algo que ela não queira, Dan. ― E eu concordei enquanto avistava a piranha do lado de fora da estação, nos esperando.

Vanessa não era feia. E sabia muito bem se aproveitar disso para conseguir o que queria. Estava usando um vestido bem colado no corpo, mas que ia até os joelhos ― provavelmente para impressionar minha mãe ― além de saltos altíssimos e o cabelo alisado que ia até a bunda. Também estava carregada de maquiagem e o corpo parecia bem trabalhado de academia de todo santo dia.