29 - O dia mais feliz da minha vida

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Oioi.. Alguém lendo? Dá uma estrelinha.😍

Quem diria que o dia 8 de Outubro que começou comum, depois veio a surpresa do chá de bebê, se encerraria com o parto dos meus bebês.

Eu estava louca de vontade de comer aquele bolo, mas os bebês resolveram nascer antes do previsto.
A doutora disse que o ideal seria a partir de 34 semanas, estou assustada, é uma correria, de enfermeiros, estão me ajudando a tirar este vestido para pôr a roupa hospitalar.
Dona Akemi seguiu uma enfermeira para por outro tipo de roupa também.
Estou com tanta dor, é horrível, parece que meu corpo está sendo rasgado ou quebrado em vários pedacinhos.

- Pronto filha já estou aqui.. Dona Akemi segura minhas mãos.

- Oi Mikaela, acompanharei seu parto junto com minha esposa ok? Qualquer dificuldade que você tiver para respirar, se sentir fraqueza ou tontura, precisa me dizer. ok?  Dr Anderson pergunta, esta atento ao monitor, e colocando um tipo de tubinho de oxigênio em mim. Fica encaixado em meu nariz.

- Certo.

- Mikaela sou Dr Cristhofer serei seu anestesista. Preciso que você se sente, apoie suas mãos em seus joelhos, pode se segurar na sua acompanhante também, fique um pouco encurvada, mas imóvel. ok?
Aplicarei a anestesia Raquiana, você ficará dormente da cintura para baixo.

Me virei com ajuda de Dona Akemi, a abracei, ela me segurou de um jeito que parecia me dizer que ficaria tudo bem.
Então senti a agulha entrando. As contrações estavam doendo tanto, que a dor da anestesia mesmo ruim, não era nada próximo das contrações.
Estou sentindo um tipo de formigamento nos pés, é um pouco demorado para aplicar a anestesia.
Não senti retirar a agulha.

- Pronto, vamos te deitar novamente com calma.
O anestesista fala e me vira, não estou sentindo mais dor alguma.
Que alívio, me colocam deitada e cobrem a frente do meu rosto com um tecido azul.
Estou com os braços abertos em forma de cruz, retiraram a bata hospitalar, tem um lençol cobrindo meus seios, em um braço senti o acesso com soro e medicamentos, o outro braço o direito não tem nada, mas estou segurando a mão de dona Akemi.

A Dra Rachel está com mais duas ajudantes, tem outro Obstetra na sala, mas não me recordo o nome.
Estou ficando sonolenta.

- Dona Akemi é sua tia? Dr Anderson pergunta, percebi que ele está puxando assunto para que eu não durma.

- Ela é uma segunda mãe para mim, é mais do que uma tia.

Respondo, mas estou curiosa, não sinto nada do que estão fazendo em mim.

- Cortando a última camada de pele.
Escuto a Dra Rachel falar, e poucos minutos depois um choro agudo toma conta do quarto.

- Primeiro a nascer, menina às 16:10hs Coloque a pulseira,
a vejo passar para uma enfermeira, o choro é bem estridente.
- Qual nome coloco na pulseira? A enfermeira pergunta.

- Alexia Camilla Mitchell, eu respondo.

Um minuto depois enquanto a enfermeira coloca uma bolinha tão branquinha, e chorosa em cima de mim, estou tão encantada com minha bebê, ainda estou olhando para ela quando escuto o segundo choro.
Extremamente mais estridente do que o de Alexia.
Estou aos prantos. Meus bebês nasceram.

- Segunda a nascer, Menino 16:15hs coloque a pulseira nele.

- E qual é o nome dele? A mesma enfermeira pergunta sorrindo.

- Théo Benjamin Mitchell.
Respondo ainda chorando com minha pequena em cima de mim.

Em seguida vejo meu menino chorão.
Ahh como meus bebês são lindos.
A enfermeira o coloca em cima de mim, ao lado da irmã.
Eu os abraço como consigo, são meus bebês.
Beijo a cabeça deles, não ligo para o sangue, estou tão feliz.
Olhar para eles faz tudo que passei até aqui, parecer tão pequeno.
Minha felicidade é tão grande que não cabe no peito.

De repente Mãe.  Concluído Sem RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora