Escutei o despertador tocar então me inclinei um pouco e o desliguei. Olhei ao redor e vi meu quarto bem bagunçado.
Preciso dar um jeito nisso.
Me sentei na cama e passei as mãos nos olhos. Olhei para o lado e vi meu notebook que provavelmente já deve estar descarregado. Levantei e fui para o banheiro.
(...)
Desci as escadas e não vi nenhuma movimentação no primeiro andar.
Que estranho. Será que ninguém acordou ainda?
Fui até a cozinha e peguei o galão de leite na geladeira.
-Oi senhorita, pode deixar que eu preparo o seu café da manhã.
Virei e vi Donna, empregada que Charlotte contratou.
-Não precisa se preocupar, eu já estou preparando. -Peguei a xícara no armário.
-Por favor, eu tenho que fazer isso senão a senhora Charlotte pode ficar brava comigo.
É, realmente. Não duvido nada vindo daquela dali.
-Tudo bem. -Começei a pensar. -Então faça um sanduíche pra mim, por favor.
Sorri e ela consentiu indo em direção a geladeira e pegando os ingredientes necessários.
Me sentei no balcão e tomei o cappuccino.
-Mas me diz uma coisa, você sabe por que meu pai ainda não está acordado? Ele pode se atrasar pro trabalho. -Bebi mais um gole.
-Ah, ele teve que sair hoje pela madrugada. Achei que soubesse. -Disse e cortou o tomate.
-Aconteceu alguma coisa? -Perguntei preocupada.
-Com ele não, mas parece que uma das empresas não passou a quantidade correta de roupas que ele havia pedido. Então ele foi averiguar.
-E você sabe quando ele vai voltar?
-Eu não sei ao certo, mas antes dele sair daqui, ele estava falando no telefone com um tal de Vicente. E, ele disse que iria para a empresa de Londres, senhorita.
-Londres? Mas é muito longe.
-O que é que tem Londres? -Olhei para a entrada da cozinha e vi Charlotte encostada com os braços cruzados.
Ela ainda está com o seu roupão de seda super caro.
Gosto nem de imaginar quantos deve ter custado.
-Papai foi pra lá hoje de madrugada. -Digo.
Ela revirou os olhos e veio até nós.
-Já era de se esperar. Agora eu quero que você prepare um café bem fresquinho e a minha banheira também. Estarei lá em cima esperando.
-Sim, senhora.
Charlotte saiu e Donna olhou pra mim.
-Tudo bem. Eu termino o sanduíche.
Ela sorriu e concordou. Saindo correndo em direção a escada. Terminei de tomar o cappuccino e fui em direção ao sanduíche mal terminado. Peguei o alface e coloquei em cima. O fechei e o enrolei em um plástico.
Até perdi a fome.
Subi as escadas e peguei minha mochila no quarto. Guardei o sanduíche dentro e saí de casa.
(...)
Caminhei até a lojinha que há aqui no centro da cidade e entrei.
Tenho que comprar alguma coisa pro Jake.
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Eu odeio amar você
Teen FictionAh o ensino médio, o ensino médio é sem sombras de dúvidas o ano mais complicado para os estudantes. As matérias não são fáceis, as pessoas não são fáceis e os amores com certeza é o menos fácil. A vida de Alexia Gomes virou do avesso nesse último a...