Capítulo 25

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- Vocês não podem fazer isso. Ele é meu irmão! O filho de vocês! - Estou no escritório, falando com meus pais.

- Você não tem que se meter nisso, Logan tomou sua decisão! - Diz meu pai calmamente. Como se nada estivesse acontecendo. Como pode?

- Meu Deus! Como vocês podem ser assim? Que mal tem!?

- Como assim "que mal tem?" A garota é uma morta de fome, na certa é uma interesseira.

Saio do maldito escritório e bato a porta com força. Entro no quarto e começo a chorar.

O que vai ser de mim sem Logan? Meu irmão. Meu conselheiro. Meu cúmplice. Só de pensar que não o verei todos os dias, me dá um aperto no coração.

Hoje não vou à escola. Estou cansada. E outra, não quero olhar na cara do Guilherme.
Coração despedaçado? Claro que não!

GUILHERME MELO.

Entro na escola, recebo os mesmos olhares.

- Bom dia professor - Passa um grupo de alunas ao meu lado.

- Bom dia - Digo sério.

Vou até a sala dos professores, vejo meus colegas de trabalho.

Nunca fui de conversar com os outros professores, não que eu seja mal educado ou antipático, apenas não gosto mundo de "camaradagem". O único que ainda falo bem é o Thalys, o professor de ED. FÍSICA.

Pego meu café de sempre, café para mim é algo sagrado.

Dou aula primeiramente pro primeiro ano, duas aulas. A turma é tão quieta que chega ser entediante. Passo uma prova pra eles. Está fácil, mas ainda tem alguns que tiram 0,0 ou 0,1. Decepcionante!

Ouço batidas na porta.

- Bom dia professor, poderia assinar por favor? - Diz Pietro, o melhor aluno do terceiro ano. Esse garoto orgulha todos os professores, ele tem um grande futuro.

- Sim - Observo o papel, é uma justificativa de falta.

ALEX MARTINS.

Outro ótimo aluno, assino o papel, para que na próxima aula, eu possa passar a prova que ele perdeu hoje.

O sinal finalmente toca. Esse maldito barulho irritante. Agora vou pra sala de Yara.

Posso ter sido covarde ao deixa- la molhada naquela cama, mas fui sensato, não podia, ela é apenas uma adolescente e eu, um homem.
Se eu quisesse, a teria facilmente em meu pau. Mas tive controle deleb(por incrível que pareça). Ela é tão gostosa. Aqueles seios, aquela boca. Sua intimidade tão perfeita, tão molhada, tão apertada.

Aquele cheiro de baunilha, seus cabelos cheiram a rosas brancas.

- Bom dia - Entro na sala e a procuro.

Não acho. Cadê ela?

Faço a chamada até chegar em seu nome.

- Yara Fernandes? - Falo olhando para o lugar dela, vazio.

- Faltou - Diz Eliza meio cabisbaixa.

Não demonstro nenhuma expressão, apenas coloco um "F" em sua lista de chamada, que quer dizer FALTA. O primeiro "F"

Dou minha aula normalmente, quer dizer, não tão normal assim, afinal, as meninas do "grupinho" estavam caladas, quietas.

Essa aula foi entediante, parece meio maluco vindo de mim, mas é a mais pura verdade.

Vou até a sala dos professores e pego mais uma xícara de café. Helena que reclama sobre meu vício com o café, ela diz que café é bom, mas muito café é insônia na certa. Talvez ela tenha razão.

Mas não ligo, gosto de café. Ponto final!

- Ai! - Bato contra algo. Porra!

- Me desculpe eu... - Paro de falar quando a vejo.

- Posso saber o porquê de a senhorita não estar em minha aula? - Arqueo uma sobrancelha.

Ela não está com o uniforme da escola, e sim com um vestidinho rodado preto com um exagero de decote nos seios.

- Hum, eu só vim justificar minha falta

- Qual o motivo da falta?

- Isso o senhor verá lá na secretaria, licença! - Ela diz sumindo em seguida.

Ela me chamou de senhor.

Ela gosta de me provocar. Ela está fodendo minha mente e eu quero fode-la.

Querido Professor Onde histórias criam vida. Descubra agora