Capitulo 33

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- Nossa, você está linda - Diz Emily. Estamos em frente ao espelho.

Não foi fácil meus pais deixarem eu vir. Emily teve que confirmar tudo, devo minha vida à ela.

Estou usando um vestido azul escuro, com mangas longas, um decote de renda nos seios.

- Obrigado - Beijo sua bochecha, ela faz uma cara fofa.

Mandei uma mensagem para Guilherme dizendo que estava na casa de Emily e enviei o endereço dela, disse para ele me esperar em uma esquina. Não quero arriscar.

- Obrigado, preciso ir, voltarei mais tarde - Beijo seu rosto.

Os pais dela ja dormiram, eles seguem uma religião rígida, mas Emily não.

Ando pela rua calmamente, o bairro onde ela mora é longe de onde eu moro.

Vejo o carro de Guilherme. Ele baixa o vidro do carro.

- E aí gato? - Brinco.

Ele sorrir e destrava as portas.

Entro no carro.

- Hum, onde vamos? - Pergunto olhando para ele.

- Você vai ver! - Ele dá vida ao motor.

Seu celular acende em suas pernas.

- huuu, a notificação preferida? - Pego o celular em suas pernas, sinto- o arrepiar, ele fecha os olhos.

- O que foi? O que sentiu? - Pergunto com o celular dele em minhas mãos, lembro- me que tem senha. Merda!

- Do que está falando? - Guilherme pergunta com os olhos nas ruas movimentadas.

- Nada não, esquece! Ja falei que você é lerdo?

Ele sorrir.

- Sim, ja falou, e você? Por que se arrumou tanto? - Não acredito que ele ta me perguntando isso.

- Oras, eu sempre me arrumo, pra qualquer lugar! Não seja grosseiro, você deveria elogiar e não questionar! - O repreendo.

- Desculpe, não queria ser grosseiro. E sim, você está linda - Seu elogio fez meu coração correr uma maratona inteira. 

Ele para o carro.

- Chegamos - Ele anuncia.

Entramos no restaurante, é simples, do jeito que eu gosto, nunca estive aqui. Meu pai sempre gostou de restaurantes mais chiques, o que era uma chatice, só havia silêncio e aquelas músicas clássicas que são um saco.

Nos sentamos à mesa.

Olho o cardápio calmamente.

- O que você vai pedir? - Perguntei.

- Hum, acho que um bife bem passado.

- Vou pedir o mesmo - sorrio.

Ele está todo tempo calado e isso está me incomodando.

- Você não queria estar aqui né? - Pergunto deixando o cardápio na mesa.

- Hã?

- Você Guilherme, você não queria estar aqui NÉ? - Falo um pouco mais alto.

- Eu, eu...

- Eu ja entendi - Disse levantando da mesa, mas sou puxada pela cintura. Guilherme cola nossos corpos na frente de todo mundo.

- Por favor - Falo quase em um sussurro, pois nós estamos muito próximos, posso sentir seu hálito gostoso.

Ele me beija, não um beijo selvagem ou com urgência, e sim um beijo calmo, um beijo cauteloso, um beijo com paixão, sim, houve paixão, eu sinto.

- Vamos jantar - Ele sussurra e sorrir.

- Vamos - Dou um selinho nele.

Nos sentamos novamente e pedimos os nossos bifes.

- Obrigado - Falamos após o garçom ter trago os pedidos.

Comemos silenciosamente, ainda estou impactada com aquele beijo, foi como se estivesse somente nós dois. Como se nada mais importasse.

Terminamos de comer e ficamos apenas nos olhando, está sendo estranho, mas muito bom.

- Venha, vou te levar em um lugar - Ele se levanta de sua cadeira e segura em minhas mãos.

Ele como de costume, abre a porta do carro pra mim.

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Hello maravilhas? Como vão?

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Até a proxima

Querido Professor Onde histórias criam vida. Descubra agora