Capitulo 37

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GUILHERME MELO

Acordo com Yara em meu lado, estávamos dormindo de conchinha, levanto- me da cama lentamente para não acorda- la.

Olho para ela, que linda, é linda até dormindo, seus cabelos negros jogados sobre o lençol branco, sua expressão é de paz, calmaria. Vou até o banheiro e tomo um banho.

Vejo sangue na cama. Eu fui o primeiro homem de sua vida, meu Deus. Que sensação é essa?

Vou até ela e dou um beijo em sua bochecha, que está corada.

- Até logo - Sussurro, mas ela não acorda, tem um sono pesado.

Desço e vou até um panificadora. Compro pães, queijo, presunto, suco.

Chego no apartamento novamente, ela ainda não acordou, que sono hein!

Arrumo a mesa, quero que seja tudo perfeito pra ela, para uma garota perfeita. Ela nem parecia a garota rebelde que tenho em minhas aulas.

Meu Deus! Meu trabalho!

Ligo para Jarlison, o secretário da escola, dizendo que tive um problema pessoal e que não poderia ir. Hoje ainda é quinta e tenho aula exatamente na sala dela.

- Oi, ai! - Ela entra na cozinha, faz uma cara de dor.

- O que foi? Está com dor de cabeça?

- Não, em outro lugar - Ela fica vermelha.

- Entendi - sorrio, ela faz uma expressão de raiva.

- Eu aqui com dor e você aí... - Ela para de falar e encara a mesa, está encantada - Você fez isso pra mim? - Ela pergunta colocando uma de suas mãos no peito.

Agora que reparei, ela está linda com uma de minhas camisas.

- Está linda - Disse. Ela me encara, vem até mim e me dá um beijo. O gosto de sua boca é único, ela tem gosto de baunilha com cereja, tão bom.

- Você também. - Ela diz.

Rapidamente ela se senta e começa a devorar, ela comeu dois pães, suco e ainda tomou café.

- Que fome, hein! - Digo vendo ela ela colocar um pedaço de queijo em sua boca.

- Claro, você acabou comigo ontem - Ela diz e gargalha - Você está vermelho.

- Você gostou da noite? - Perguntei disfarçando, e pego um pedaço de pão e como.

- Eu amei, obrigado mesmo.- Ela vem até mim - Preciso voltar pra casa

- Também acho, ainda mais que você nem foi a escola.

- Meu Deus! Seu trabalho! - Ela tem a mesma expressão que eu.

- Não se preocupe, eu já justifiquei. E você? O que vai dizer aos seus pais?

- Vou dizer que tive uma longa noite com Emily e que estávamos cansadas e não fomos a escola.

- E o que vai dizer a Emily? - Dessa vez sua expressão foi triste.

- Bom, ela já sabe - Ela diz baixando a cabeça.

- Quê? Você falou pra ela? - Pergunto um pouco alto.

- Eu não pude fazer nada! Ela viu meu celular! - Ela fala com algumas lágrimas.

- Oh, me desculpe, não quis gritar com você, me desculpe, entendo que não foi culpa sua. Mas fale pra ela para não falar à ninguém - Disse indo até ela e a abraçando.

- Obrigado, mas agora preciso ir, irei tomar um banho. Quer vir comigo? - Ela faz uma proposta irrecusável.

- Claro que sim - Disse a levando até o banheiro.

Essa menina mulher ainda vai me enlouquecer!

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