Eu não quero ir!

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não demorou muito para que Bruna não quisesse ir mas a igreja. Toda vez que seus pais a chamavam para ir, ela dava um desculpa diferente. Dizia que iria dormi cedo pois tinha escola pela manhã, que havia vários trabalhos para entregar, enfim tudo o que ela poderia fazer para não ir a igreja, ela fazia.

não que ela não gostasse mais da sua  igreja, pelo contrário ela a amava, mas Bruna só não queria mais cobranças sobre ela.  Por mais que não gostasse do FTU, ela não queria se sentir obrigada a participar e muito menos ofender os seus amigos. Por isso optava em não ir a igreja. O que acarretou uma grande mudança em seu comportamento e no seu interior.

- Filha o que você tem? - Seus pais sentaram ao seu lado, no chão perto da cama.

- Eu não tenho nada ué. - Bruna respondeu rispidamente

-filha, você anda muito irritada, briga com todos e por tudo. - Miguel colocou alguns fios de cabelo de Bruna atrás de sua orelha.

-pai eu to bem já disse, eu só quero dormi agora.

-  tudo bem! mas estamos aqui para te ajudar filha sempre que precisar. você sabe que pode contar conosco para tudo mesmo! - Ângela viu a dor no olhar de sua filha e se sentiu impotente por não poder fazer nada.

- ta bom, posso dormi agora?

-claro! - os pais dela saíram do quarto dando um beijo de boa noite em Bruna.

Miguel e Ângela foram para o quarto deles em silencio, por mais que não fizesse tanto tempo que sua filha não estava indo a igreja em apenas um mês Bruna já não era a mesma.

Miguel abriu a porta do quarto para Ângela entrar 

- Eu não sei o que ela tem e muito menos o que fazer nessa situação. - Ângela se sentou na beirada da cama.

- Vamos orar e o que podemos fazer, ela e nossa filha e por mais que amamos ela não podemos impor Deus para ela, isso e uma escolha pessoal de cada um. - Miguel abraçou sua esposa como um conforto.

- eu sei, mas o que podemos fazer? Ângela encostou a cabeça no ombro de Miguel, com lágrimas nos olhos.

-orar, e fazer propósitos por ela, afinal ela e fruto de um milagre e Deus não deixa a  sua obra incompleta.





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