capítulo 4

127 20 3
                                    

D.J.

Era sábado, de manhã, estávamos eu, Mani e Harry no café. Harry ficava nos finais de semana e eu e Mani durante a semana, mas, como na semana ela ficou doente e eu saía mais cedo pra cuidar dela, tínhamos que cobrir os dias. Graça a Deus, Peter era muito compreensível.

Estava tarde da noite, nós três estávamos terminando de limpar e organizar para podermos ir embora. Deixei Normani no caixa, arrumando o mínimo e fui com Harry limpar o café. Ela ainda não estava completamente bem.

Limpamos tudo com trilha sonora da indignação de Harry com o descaso de seu namorado, Louis. Segundo ele, os dois brigaram pelo celular e até agora (duas horas e meia depois) Lou ainda não pediu desculpas.

Terminamos e nos despedimos de um Harry triste e com raiva, demoramos uns 20 minutos a mais pra deixá-lo bem outra vez. "Bem". O deixamos na esquina do café e seguimos rumos diferentes. 

No caminho, Mani reclamava de dores leves no corpo e fazia manha, o que fazer fez prometer uma massagem quando tivéssemos em casa. Depois, ela começou a dizer o quanto a vida dela tinha mudado desde que eu cheguei, disse que não era mais solitária quanto antes e que estava mais feliz.

Decidir me abrir pra ela também, contando que mesmo com saudade da minha família e com a curiosidade de saber o que aconteceu, eu parecia estar no paraíso. O que não era mentira, desde que cheguei eu sentia uma paz dentro de mim, nada conseguia me afetar nem me deixar triste. Era surreal.

– Eu gosto tanto de você, Dinah. Não consigo me imaginar quando você for embora. - Mani me abraçou fortemente, como se me puxasse para dentro de si.

– Eu não vou embora, Mani. - Respondi, vi ela apenas suspirar.

//

find the exit | n.k. + d.j.Onde histórias criam vida. Descubra agora