Capitulo XVII

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8,40K DE VIEWS!!! TÃO FELIZ ESTOU EU HAHAHAH, OBRIGADA!!!

Oioi, trouxe att, como vocês estão?

Eu escrevi esse capítulo com muito carinho e espero que gostem. Conversem comigo e comentem porque eu sou chata o suficiente pra ler tudinho.

Se houver erros eu ainda irei corrigi-los, ok?

Boa leitura!

....

Louis ressonava suave e baixinho, a sensação do ar leve que ia de encontro com a pele do bíceps de Harry fazia o cacheado pensar na sensação de algodão bem desfiado o acariciando, o pequeno corpo doce era envolvido pelos braços pálidos de Styles enquanto as costas esguias - e bem moldadas dentro de uma velha camiseta branca, tecido mole e quase transparente de tão velha - se aconchegavam contra o peito firme e pálido.

Harry observava o quarto sob uma penumbra azulada que ia banhando o ambiente e transformando tudo aquilo em uma daquelas memórias que daqui a vinte anos qualquer coisa familiar te fará lembrar e querer chorar por não poder voltar no tempo e viver novamente aquele momento.

Todos tinham essas memórias, principalmente da infância. São as chamadas memórias das saudades eternas.

Aquelas em que uma certa iluminação do céu te lembra uma coisa boa que você viveu em um momento onde o céu estava exatamente daquele jeito, isso provoca uma submersão sob as suas lembranças e te faz querer voltar. Já sentiu isso?  Se sim, parabéns, você tem guardados dentro de si momentos de memória de saudades eternas, aquilo que é tão bom que te faz querer voltar naquele momento e você só suporta a incapacidade de não poder reviver aquilo porque faz parte. Porque você não tem opções. Talvez essas memórias foram feitas pra mostrar pro homem que ele não  tem o controle do tempo.

Louis era com certeza suas memórias de saudades eternas. Cada mísero segundo passado ao seu lado era digno do desejo de vive-lo uma vez mais.

Louis era o rosto que ele nunca esqueceria, era dono de todos os traços tênues entre prazer e arrependimento, o contraste entre achar o tesouro do século e o preço que ele tinha que pagar.

Louis era o som que o verão cantava, o frio que o inverno trazia, o som das folhas soprando contra a relva úmida no outono.

Talvez era o brilho da infância se levantando de manhã e se deparando com o sol entrando pela janela da cozinha e incidindo contra a parede branca, talvez cem mil diferentes coisas importantes na medida breve de um dia.

A bela doce e ao mesmo tempo a fera corajosa. Louis era a fome e o banquete, o perigo presente em procurar a sensação do céu nos prazeres do inferno.

Louis era o espelho dos seus sonhos com um sorriso que refletia tudo o que ele já pensou querer, com seus olhos que refletiriam sempre um riacho banhado pela luz da manhã.

Louis poderia não ser tudo o que parecia por dentro de sua fachada de quem estava sempre feliz no meio da multidão, com seus olhos sendo tão secretos e orgulhosos. Ninguém além de de si sabia da dor irreparável que era vê-los chorar.

Louis era o amor que não podia ter esperanças de não durar, pois quando algo se torna bom o suficiente pra ficar guardado onde se permeiam suas melhores memórias ele sempre volta.

Mesmo que Louis um um dia fosse pra longe de si, Harry ficaria sempre sorrindo sozinho com as sombras que viriam do passado para alimenta-lo de calor afetuoso e saudoso até o dia de sua morte.

Don't say you love me || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora