Capítulo XII

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Oi, Oi! Como vocês estão?

Eu como uma boa maníaca, decidi que quem mais comentar ganhará uma One Shot com tudo o quiser :)

Não pensem que tô fazendo isso pra saciar meu amor pelos comentários de vocês porque... mentira, tô sim.

É isso, votem se gostarem :)

Boa leitura!

.....

Grandes mãos quentes envolveram aquela bonita cintura afável. Louis deu um pulo com o susto jogando a caneta pro alto e se encolhendo automaticamente na cadeira, espremendo os olhos com medo.

-Lou?

A voz familiar o chamou e ele abriu os olhos de vagarinho, com a respiração descompassada e sentindo a cabeça girar, conseguia ouvir o pulso acelerado de seus batimentos em seus tímpanos o deixando zonzo.

Aquela fraqueza que o vinha possuíndo à dias estava se fazendo presente de novo.

Tentou ficar de pé para ver o dono da voz, que com certeza era Harry. Mas falhou miseravelmente ao sentir a tontura inoportuna, que vinha o acompanhando na última semana, o atigindo.

O corpo leve e angustiado por mal-estar despencou sobre os braços de Harry que o envolveu cuidadosamente com o semblante preocupado e o coração começando a bater mais pesado.

As bolinhas azuis entreabertas procuravam identificar a silhueta do cacheado na semi penumbra do ambiente.

Através de seus cílios viu sua mesinha iluminada no outro canto do quarto por cima dos ombros da pessoa que o depositava na cama.

Após sentir a maciez do colchão contra suas costas cansadas Louis gemeu de prazer ao sentir seus ossos doloridos recebendo descanso.

Afinal era como diria Machado de Assis em sua irreverenciável Brás Cubas "Não menospreze seus sapatos apertados. Você nunca iria conhecer o prazer de ter seus pés doloridos relaxando na água morna se não fosse pela dor que os sapatos provocaram antes."

O que Louis entendia disso era que afinal a dor era o único motivo para a existência do alívio. Afinal sem dor, pra que existiria alívio se sua única função é cura-la?

Não que ele fosse um masoquista, ele queria dizer que as coisas difíceis sempre eram melhores porque eram... difíceis. A alegria de se conquistar algo era muito maior quando a dor para estar ali foi mais árdua. Filosofia complicada de se entender mas fazia tanto sentido na sua cabecinha metódica e cheia de estratégias pra se conduzir sempre pelos caminhos que lhe pareciam mais macios.

Mas não era nada além do que a pura verdade mostrava. Era da natureza lógica do ser humano sempre estar mais feliz por ter algo mais difícil de se conseguir do que por ter algo que todo mundo tem.

E ali estava Louis, deitado em sua cama enquanto desbravava as raízes da ambição humana partindo de explicações loucas sobre sapatos apertados e costas doloridas.

Riu consigo mesmo de suas maluquices. Pensando que Harry neste exato momento deveria estar olhando pra ele e pensando em como ele era um louco que ria sozinho.

Na verdade Harry, sentado no colchão e ao lado do menor, apenas admirava a cena de um Louis de cabelos quase secos e completamente bagunçados, compondo uma bonita moldura ao redor de seus traços indiossincráticos. Os lábios jaezes de delicadeza banhados por uma bonita coloração rubicunda eram curvados em um sorriso pequeno.

Louis era lindo.

Tomlinson suspirou e se remexeu contra os travesseiros, franziu o cenho com aquela fraqueza insuportavelmete pesada o possuíndo.

Don't say you love me || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora