Capítulo XIII

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Oi oi, como vão vocês?

Eu tô super feliz com vocês comentando tanto, vocês não tem noção do tamanho da segurança que cada comentário me proporciona :)

Vocês já perceberam que quanto mais comentários mais rápido eu consigo atualizar? Vocês me inspiram kk

Continuem comentando, pq eu fico mt feliz ♡

Votem se gostarem...

Boa leitura!

...

Terminando de pentear os fiozinhos finos e lisos deixou o pente no criado mudo, logo ajudando Louis à se deitar e o cobrindo com a coberta.

Se sentou na beirada do colchão levando a mão à acariciar gentilmente a testa e as bochechas macias, daquele delicado rostinho bonito.

-Ainda acho que deveria te levar ao médico, doce. Você não me parece nada bem.

Harry disse com uma expressão suave sobre seu rosto, já havia se cansado de tentar rebater os "Não é preciso" e "Par Dieu! Eu já disse que non!". Ambos eram ditos acompanhados de um olhar cortante através de orbes geniosas e cansadas.

E não estando com mínimos direitos de contrariar Louis, Harry apenas concordava e voltava a fazer o que quer que fosse que estivesse fazendo antes de tentar insistir com o menor.

-Par Dieu, non!

Louis bufou e fechou os olhos, estava um pouco mais disposto depois do banho, mas isso não queria dizer que já estava bem o suficiente para sair por aí discutindo coisas.

Principalmente coisas com as quais Harry nunca se importou, e escolheu justamente o pior momento pra se importar.

O momento em que estava tentando recultivar e regar o jardim deserto que havia se tornado seu amor próprio e sua consciência pessoal.

O momento em que estava tentando por suas prioridades acima das prioridades com Harry.

O momento em que estava usando sua mente para martirizar seus sentimentos.

O momento em que estava determinado a fazer seu coração sentir repulsa pelo modo como Harry havia o destruído, repulsa sobre o modo como Harry o fazia implorar por apenas um pedacinho daquele maldito coração ruim que tanto o havia machucado.

Ele não estava tentando odiar Harry. Estava apenas tentando se afundar na sua exaustão e reaprender a como ser indiferente à Harry. Mas então ele vinha.

Ele chegava completamente mudado, o fazendo relembrar como é se sentir amado e importante. E as lágrimas o sufocavam sob um sentimento de revolta e confusão de uma criança, ele não sabia como lidar com isso.

Ele havia desaprendido.

Desaprendido a se sentir amado. Desaprendido a se sentir importante e digno de preocupação.

Tudo por culpa de Harry.

E agora ele vinha assim? Quando ele estava finalmente desaprendendo à ama-lo cegamente também?

Por que ele só não o ignorava mais um pouco até Louis aprender a ser indiferente também? Ou então, porque ele não tinha o tomado nos braços algumas horas mais cedo e dito que queria merecer seu amor quando Louis apenas estava lá, como uma criança indefesa com o coração entregue em suas mãos?

Mas não. Ele apenas tinha que fazê-lo se sentir o ser humano mais indigno de amor e inferioriza-lo à nada mais que um amante ressentido, fazê-lo se sentir culpado por ama-lo e desejoso por conseguir odia-lo.

Don't say you love me || Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora