Capítulo 6

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Emma teve problemas para se restabelecer, não só tinha recebido o orgasmo mais impressionante de sua vida, mas tinha sido dois. Regina havia deixado sua posição, uma vez que emitiu o seu pedido para não falhar outra vez quando se aproximou da bandeja, e ela não se atreveria a olhar.

Nenhuma mulher ou homem jamais a tinha feito gozar como Regina fez. Ela nunca sentiu tanta intensidade, e certamente nunca se viu querendo pedir mais. Regina se voltou para ela, olhando com aqueles olhos cativantes, que declaravam que Emma não precisava mendigar e que a morena pretendia lhe dar mais.

Regina deu um passo atrás da loira e esfregou loção sobre seu traseiro dolorido, repetindo o mesmo ato do outro lado. "Eu gostei de assistir você, mas acho que vou desfrutar mais se você estiver bem alerta". A frieza do creme aliviou a dor do chicote, e suas palavras derreteram sobre a loira de uma forma semelhante ao creme, causando uma queimadura fervente entre suas pernas. A morena tirou as cordas que a prendiam e esfregou seus pulsos, o que aliviou a pressão das restrições.

Emma suspirou ao seu toque, não só calmamente, mas com apreciação. Quando o pulsas diminuiu, Regina deixou cair às mãos, mas ficou atrás dela. "Vá e deite-se na caixa."

Emma se aproximou da caixa preta no meio da sala e esfregou-se os pulsos um pouco na esperança de que a circulação voltasse. Ela não tinha percebido que lutou contra as amarrações, mas as marcas da escavação ao longo da sua pele provaram que sim. Na caixa, deitou-se para que seus ombros descansassem na borda e sua cabeça pendia sobre o lado, enquanto suas costas foram apoiadas e seus pés estavam no chão.

Regina segurava mais dois pedaços de cordas quando se aproximou dela. Os batimentos cardíacos de Emma aumentaram. "Você tem muito interesse em estar amarrada, não é?"

"Sim, senhora, muito." Ela nunca soube que seria tão quente ser amarrada, mas com Regina fazendo, sendo amarrada aqui, seu fogo cativo estava queimando através do sangue.

"Eu tenho um carinho por vê-la ligada a mim." Regina abaixou, tomou-lhe a perna, e colocou o pé em seu outro joelho. Com a precisão habilidosa, ela envolveu o tornozelo com a corda, circulando a fio enquanto enrolava através de um nó. Cinco voltas depois, a morena puxou a corda apertada contra a pele.

Ela nunca hesitou ou parecia insegura. Toda vez que enrolou a corda, as mãos arrastaram contra a pele de Emma, e sendo já sensível, só brincava mais com ela. Emma queria que Regina a olhasse, precisava de conexão e aprovação, mas nunca o fez. A morena parecia muito preocupada com as cordas.

Pela primeira vez, Emma teve um gostinho do que era BDSM realmente tudo sobre o quer fazer certo por sua dom. Através de tudo isso, passado o orgasmo e da dor, ela sentiu a necessidade profunda de agradá-la. Por mais que Emma quisesse que Regina lhe oferecesse outro clímax, satisfazê-la, ela esperava que a morena tivesse a realização da experiência também.

Dentro de pouco tempo, Regina tinha o outro tornozelo amarrado, em seguida, olhou para Emma, e seu olhar todo ardia. A loira tinha estado em encontros, teve amantes antes, mas ninguém poderia fazê-la ficar com a necessidade tão grande de gozar com um simples olhar, como Regina podia, e ela nem sabia disso.

"Diga-me que você gosta de sentir as cordas em seus tornozelos."

"Sim, senhora, meus tornozelos é maravilhoso."

Regina sorriu. "Estou muito feliz de ouvir você dizer isso, porque parece requintado."

"Obrigada, senhora." Toda vez que Regina a oferecia elogios. Ela se maravilhava na morena. Emma nunca pensou que precisasse de aprovação de alguém, mas o seu apreço fez subir e lhe dava uma sensação de serenidade.

Amarra-me [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora