thickey_não_negue_a_mim.mp3

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As coisas começaram a ficar estranhas quando Seokjin olhou no relógio, fez uma careta assustada e me arrastou de volta para o hotel no meio das suas compras

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As coisas começaram a ficar estranhas quando Seokjin olhou no relógio, fez uma careta assustada e me arrastou de volta para o hotel no meio das suas compras. Seokjin nunca — repito, nunca — interrompe sua terapia, como ele gosta de chamar as horas incontáveis que passa escolhendo roupas e sapatos. Mas dessa vez ele não só interrompeu, como não pareceu nem irritado com isso. Depois de me deixar na porta do meu quarto com um "você tem 30 minutos para ficar apresentável" à guisa de despedida, virou as costas e voltou pelo mesmo caminho que tínhamos vindo. Simples assim.

Eu não sabia o que ele estava aprontando, mas meu sexto sentido de homem apaixonado gritava que tudo aquilo tinha algo a ver com Jungkook, e por isso eu não perdi tempo.

Às seis horas em pronto eu estava lindo e cheiroso, dando os últimos retoques na maquiagem leve que usava nos olhos e que aumentava minha autoconfiança 200%, quando ouvi uma batida suave na porta.

Meu coração deu um mortal triplo carpado porque eu sabia, de alguma forma sabia, que quem estava logo ali, do outro lado, era o homem da minha vida, Jeon Jungkook em pessoa. Como eu sabia disso? Não me perguntem, nem eu sei responder.

— Já vou! — Gritei, esganiçado, enquanto atirava as peças de roupas e os sapatos descartados para dentro do armário e forçava as duas portinhas frágeis de madeira a se fecharem. — Ok, Park Jimin, se acalme. Você é lindo e as pessoas te amam. — Falei baixinho para mim mesmo, só para então começar a me preocupar porque, afinal, falar sozinho nunca é um bom sinal. Claramente estou perdendo o juízo e a culpa é de Jeon Jungkook.

— Jimin? Está tudo bem aí dentro? — Ouvi a voz preocupada soar abafada pela madeira grossa da porta, e decidi que estava na hora de encarar meu destino.

Sim, parece que eu estou indo para a guerra, mas eu só estou indo ver o meu webnamorado. Julgamentos não são permitidos nesse recinto.

Mas mesmo tendo tecnicamente me preparado para isso, ainda perdi o fôlego quando abri a porta e o olhei nos olhos mais uma vez. Quando foi que eu comecei a ficar sem fôlego com um garoto vestindo moletom e all star?! É só isso que eu gostaria de saber.

— Oi- — Eu estava dizendo quando senti os braços surpreendentemente fortes me aninharem num abraço quentinho e confortável, cheio de bons sentimentos.

— Eu senti sua falta. — Ele disse, baixinho, no meu ouvido. — Na verdade talvez seja mais apropriado dizer que eu preferiria morrer a ter de ficar longe de você outra vez. — Confidenciou.

— Idiota. — Eu ri, mas meu coração havia ficado indisfarçavelmente quentinho ao ouvir aquilo. — Também senti sua falta.

— Que bom. — Ele desfez nosso abraço, mas manteve nossas mãos entrelaçadas, o polegar fazendo um carinho sutil e confortável em minha palma. — Ainda bem que você também sentiu minha falta, achei que meu amor era unilateral. — Ele riu quando eu soquei seu ombro de leve ao ouvir isso. — Na verdade eu senti tanta saudade que não tive nem tempo de pensar em algo para fazermos. Alguma ideia, meu pequeno gênio?

Contos das Ilhas Paran | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora