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Tenho uma boa e uma má notícia

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Tenho uma boa e uma má notícia.

A boa notícia é que eu não derrubei Jimin no chão, então nós ainda somos... argh... namorados.

A má notícia é que eu estou sentindo uma dor insuportável na lombar que provavelmente não vai passar tão cedo.

Mas acabou que tudo valeu à pena apenas por ver a carinha de felicidade de Jimin ao ser carregado por mim pelas ruas de uma Namsaen ainda semi-acordada.

— Você quer comer alguma coisa? — Questionei, ao ver as portas da minha padaria preferida sendo abertas e um cheiro gostoso de pão tomando conta da rua. — Essa padaria tem costume engraçado de colocar corante azul em tudo, então você vai poder comer todo tipo de coisas azuis que puder imaginar.

Mas Jimin já estava ressonando baixinho outra vez, então eu deixei pra lá. Ao invés disso, apenas comprei o maior cookie azul que pude encontrar, e o levei comigo para o hotel.

Deixei Jimin deitado suavemente sobre suas cobertas, despedindo-me com um singelo beijo em sua testa. Escrevi um bilhete apressado, lhe dizendo para me ligar quando acordasse — isso já estava ficando comum demais — e usei o cookie como peso de papel. Imaginei Jimin rindo quando visse que ao invés de assinar o bilhete como "Kookie", eu o assinei como "Cookie", e meu coração se aqueceu repentinamente.

Tudo que tive tempo de fazer quando cheguei em casa foi tirar os sapatos, me enfiar com roupa e tudo embaixo das cobertas e parecer sonolento. Essa última parte foi a mais fácil, se vocês querem saber. Logo em seguida, o séquito real invadiu meu quarto fazendo o estardalhaço de sempre. Todos estavam alvoroçados porque eu estava, enfim, prestes a assumir o trono. Essa lembrança repentina, de que daqui um ano eu serei o rei, me assusta, e eu quase não posso me mover de pavor. Responsabilidade é mais aterrorizante que qualquer outra coisa no mundo, exceto, talvez, *a ideia de perder Jimin.

Pensar nele me acalma. Sinto como se pudesse fazer qualquer coisa, ser qualquer coisa, desde que ele esteja ao meu lado. Até mesmo ser rei.

Bem, vou poupá-los dos detalhes da minha manhã desagradável; não preciso submeter ninguém mais ao desespero de ter que cumprimentar cem nobres diferentes às sete da manhã de um sábado. Qualquer adolescente normal estaria indo dormir à essa hora, mas é claro que eu não posso ser normal. Apesar de que tecnicamente eu estou realmente indo dormir agora, só que por um motivo muito melhor do que o dos outros adolescentes por aí: Park Jimin.

Pensar no meu docinho de coco traz automaticamente um rubor de prazer às minhas bochechas; eu já passei mais horas do que posso contar jogando no pc bang, mas nunca pensei que aquele lugar se tornaria o palco de uma das lembranças mais bonitas da minha vida.

Em algum momento entre meus devaneios apaixonados, acabei pegando no sono; tive um pesadelo em que Jimin me dava as costas e se afastava cada vez mais de mim, e por mais que eu tentasse, não conseguia ir atrás dele, até que fiquei completamente sozinho no escuro. Acordei tremendo e suando frio, puto com o meu subconsciente e mais puto ainda com quem quer que estivesse batendo insistentemente na minha porta.

Contos das Ilhas Paran | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora