patrick_doyle_la_valse_de_l'amour.mp3

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@_venuslover: Boa tarde pessoal! Mais um sábado, mais um capítulo e dessa vez eu mal posso esperar pra ver a reação de vocês. O capítulo foi feito com muita empolgação e carinho pela Tata, que lansou a braba na hora de escrever, inspirada pelo dia que ela assistiu Cinderella com a fada madrinha dessa fanfic, a Samara. Podem esperar um verdadeiro conto de fadas nesse capítulo! Muito obrigada por todo carinho nos comentários e, sem mais delongas, boa leitura!

 Podem esperar um verdadeiro conto de fadas nesse capítulo! Muito obrigada por todo carinho nos comentários e, sem mais delongas, boa leitura!

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Não existem palavras boas o suficientes para descrever a magnitude do salão de baile do palácio real de Paran.

Meu queixo foi ao chão assim que adentrei no espaço de dimensões monumentais. Eu já estava mais ou menos acostumado com a suntuosidade do local, mas aquilo o elevou a um nível completamente novo de glamour e elegância. Grandes lustres de cristal cintilante pendiam do teto a um intervalo de poucos metros; cortinas da mais pura seda azul pendiam das janelas gigantescas, e o corrimão as escadas estava adornado com dezenas de milhares de pequenas flores azuis trançadas em um padrão delicado. Era possível entrever no fundo do salão, sobre as cabeças dos convidados que já lotavam o espaço e dos garçons que corriam para lá e para cá carregando bandejas prateadas nas mãos hábeis, os dois tronos solitários, destinados ao rei e ao consorte. Notei, com curiosidade, que ambos os tronos eram iguais em tamanho e adornos, sugerindo que ambos os membros do casal real, independentemente de seu nascimento, ocupavam a mesma posição de prestígio. Sobre um mezanino no canto direito, uma orquestra tocava músicas suaves que praticamente se dissolviam entre os sons do ambiente. Era como abrir uma porta e, de repente, se deparar uma cena saída diretamente de algum conto de fadas. Majestoso, foi o melhor adjetivo que encontrei.

— Ei. — Senti alguém beliscar levemente minha cintura e dei um pulo pelo susto. Quando me virei para xingar quem quer que fosse, não havia ninguém ao meu lado. Já estava considerando outra vez a existência de fantasmas naquele castelo, quando a risadinha inconfundível de Taehyung soou do lado oposto. — É muito fácil assustar você, Jimin! — Ele concluiu o óbvio quando eu olhei de cara feia, mas não consegui manter a carranca por muito tempo, e logo já estava rindo abertamente.

Em geral, Taehyung já era a pessoa mais naturalmente bonita e elegante do castelo, mas naquela noite ele estava mais bonito do que deveria ser permitido a uma pessoa. Os cabelos recém pintados de azul reluziam em diferentes padrões com a oscilação das luzes bruxuleantes, e o smoking de veludo preto perfeitamente alinhado era provavelmente a peça de roupa mais bela que eu já tinha tido a chance de ver. Pela primeira vez ele não carregava nenhuma agenda e prancheta sob os braços em geral abarrotados de diferentes objetos.

— Você está bonito. — Elogiei, sincero, enquanto endireitava a gravata borboleta elegante no pescoço dele. — Aliás, você é bonito normalmente, apenas fez um esforço a mais hoje. — Me corrigi, sorrindo.

— Obrigado. — Ele sorriu pequeno, enquanto passava as mãos pelos cabelos propositalmente desalinhados. — Você também está lindo. — Completou, apertando minha bochecha como uma tia faria com seu sobrinho a vê-lo todo engomadinho pela primeira vez. Era impossível não me sentir ridiculamente comum perto de Taehyung, mesmo que eu estivesse usando meu melhor terno, de um tecido azul brilhante com bordados dourados que ocupavam toda a região dos ombros. Mesmo assim fiquei grato; não é todo dia que um dos homens mais bonitos do mundo diz que você está bonito, certo?

Contos das Ilhas Paran | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora