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Os últimos dias passaram tão rápido que eu me sentia sonhando acordado, em grande parte porque é assim que cérebros apaixonados funcionam: deixando seu corpo dormente e fazendo você processar as coisas numa frequência inconsistente e frenética

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Os últimos dias passaram tão rápido que eu me sentia sonhando acordado, em grande parte porque é assim que cérebros apaixonados funcionam: deixando seu corpo dormente e fazendo você processar as coisas numa frequência inconsistente e frenética. Sim, eu, Park Jimin estou completa e irreversivelmente apaixonado, caso alguém ainda não tenha notado o letreiro neon escrito "BOIOLA" na minha testa.

Passei os últimos dias vivendo em uma não tão discreta bolha de amor com Jungkook, me sentindo o protagonista do meu próprio conto de fadas. Mas eis a parte que fica de fora dos livros de história: em algum momento o seu rei encantado é obrigado a partir para uma viagem de negócios e precisa deixar seu lindo, sexy e incrivelmente atarefado príncipe diplomata sozinho com uma pilha de documentos chatos para serem lidos e assinados.

Caso tenha soado específico demais, eu diria que é só coincidência.

Enfim, a questão é que Jungkook precisou fazer uma viagem menos de 48 horas depois do nosso beijo na sacada do castelo e agora, as 19 horas do dia 26 de Dezembro, eu me encontro trancado no meu quarto tentando me livrar de uma dor de cabeça horrível que com certeza tem a ver com o último documento que me faltava para ler. Meus planos para essa noite consistiam basicamente em terminar de trabalhar e dormir bem cedo, mas parece que o destino tem outros planos para mim. E com "destino" eu quero dizer "Jackson Wang".

— Por que você está arrumado assim? — Perguntei, franzindo as sobrancelhas, enquanto Jackson invadia meu quarto sem a menor cerimônia. — Vai sair?

Na-na-ni-na-não. — Ele balançou a cabeça, apontando dramaticamente para mim. — Nós vamos sair. Eu, você e o Hobi.

Ahh não, Jackson! — Reclamei, cruzando os braços. — Eu já tenho planos pra essa noite, e eles incluem tomar um banho e ir dormir, tipo, agora.

— Dormir às... — Jackson vasculhou o quarto com os olhos até encontrar o despertador ao lado da cama. — Sete e meia!? Quem é você e o que fez com o Jimin rolezeiro que eu conheci?

— Ele morreu. — Dei de ombros, ouvindo um arquejo ultrajado e dramático de Jackson. — Se você procurar naquela pilha de documentos ali, talvez encontre o corpo.

— Eu tô falando sério! Faz tanto tempo desde que nós saímos juntos pela última vez, e essa é a oportunidade perfeita para conhecer a vida noturna de Paran. Tem que existir promiscuidade em algum canto desse lugar, e eu vou descobrir onde! — Conseguia ver o brilho no olhar de Jackson à mínima menção de participar de rolezinho com os seus amigos como nos velhos tempos. — Vamos, Minnie! Por favoor! — Jackson fez bico, parecendo uma criança, enquanto cutucava as minhas costelas tentando me fazer rir. — Por favorzinho, vai, eu pago as bebidas.

Ah, agora você está falando minha língua.

— Vai mesmo pagar? — Perguntei, meio incrédulo, quando meu maravilhoso amigo e patrocinador em potencial da minha bebedeira me deu um sorriso.

Contos das Ilhas Paran | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora