Enrolei, enrolei até que finalmente decidi postar as histórias e terminar- lás rsrsrs😅
Dedico essa história a uma amiga muito especial NAYARA que sempre me incentivou a escrever.🤗🌬️
Estou a três dias longe de Klarines!
Uma pequena travessura arquiteta por quase duas semanas que deu muito certo, não que eu odeie meu país pelo contrário, porém confesso que as vezes me sinto um pouco sufocada naquela ilha.
Eu precisava passar um tempo sozinha, amanhã e o meu aniversário de 18 anos, eu queria sentir algo diferente! Fazer algo diferente e não digo somente por questão de fazer festa, pois provavelmente terá uma grande festa em minha homenagem, com toda a sua opulência como manda o figurino, com um monte de gente estranha já que não tenho muitos amigos.
Verônica minha irmã mais velha e a pessoa mais próxima que eu tenho mas como ela está sempre ocupada se preocupando com seu status social ela acaba me deixando de lado.
Essa vida de aparências que me foi imposta desde que nasci não parece ser tão atraente agora hein! Aos 16 anos, quando ainda imitava Verônica em tudo, meu comportamento fútil foi confrontado pelo jeito simples de viver de uma criança africana, que se divertia com um simples jogo de tabuleiro, pedras eram usadas como peças para completar sua diversão, a felicidade estampada em seu rosto me emocionou, independente de sua condição financeira, ela era uma criança feliz!
Quando burlei minha segurança pessoal e comprei minha primeira passagem de avião sozinha, Cabo verde foi minha primeira opção de fuga, voltar aqui e ficar horas admirando as pessoas e sua cultura além das belas montanhas, e muito melhor do que qualquer sessão de meditação.
Depois de passar a manhã desfrutando meus últimos momentos de liberdade acabava de sair do bondinho da Tablet Mountain, quando avisto a poucos metros o guarda costas pessoal da minha mãe. Sebastian era uma montanha de músculos, intimidava qualquer um com apenas um olhar, menos eu! Para mim ele era como o tiozão que nunca tive, ele praticamente me viu crescer.
Suspiro e caminho lentamente até ele, que cruza os braços quando me aproximo.
- Em que escala estamos?
Pergunto desviando o olhar percebendo que um utilitário preto, com vidros cem por cento fumê, estava estacionado logo atrás de nós, nesse momento eu soube que estava encrencada, minha mãe nunca viria pessoalmente era mais provável ela mandar um batalhão atrás de mim.
- Diria que nove e meio!
Ele diz pensativo
- Obrigada pela resposta sincera! Bem... vou lá enfrentar a fera.
- Boa sorte!
Não pude deixar de sorrir, eu era a única pessoa que Sebastian não tratava com tantas formalidades, comigo ele agia naturalmente, o que me deixava mais humana também, é não um robô programado.
Entro no carro em silêncio, sentando no banco de trás onde ela estava, esperei por um sermão que não veio, o silêncio já estava se tornando incômodo quando resolvo encarar minha mãe, ela estava olhando para o outro lado fitando a janela, me ignorando completamente. E isso era pior que sermões, ser ignorada era deprimente demais, resolvo então, eu mesma quebrar o silêncio.
- Não precisava vir pessoalmente, eu já tinha um vôo marcado para Klarines.
- Não vim aqui por sua causa, pelo menos não inicialmente eu tinha que resolver algumas questões políticas aqui na África... E também já sabia da sua fuga, me foi informado no mesmo instante que os seguranças perceberam que você havia sumido.
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O segredo de Evelyn #em revisão#
RomanceTudo que Evelyn queria era sair um pouco de sua torre de marfim, construída por sua mãe. Pega em um tipo de punição, ela se vê obrigada a enfrentar um novo desafio, passar seis meses em Westchester, onde vai encontrar um amor intenso e avassalador. ...