O segredo de Evelyn #em revisão#

2. Justin! Um toque de humor!

A viagem foi longa, e eu estava exausta e louca por um banho, ainda vestia a mesma roupa que usava na manhã que encontrei a minha mãe, um jeans gasto, tênis e um casaco leve marrom, não queria chamar atenção desnecessária, em roupas sofisticadas demais, assim como minha mãe faz.

Apesar da punição, Victoria, Jamais me deixaria pegar outro vôo comercial novamente, ela fez questão que eu viajasse com ela em seu jato particular até Nova York.

Apesar do status social de minha família e sua riqueza eu me mantenho longe das câmeras, isso e uma das poucas coisas que minha mãe aprova sobre mim, sem mídia e melhor que mídia ruim, isso também e um dos motivos que a faz ter seu próprio avião.

Sentada em seu assento cor caramelo, com uma pose quase rígida demais, ela se despede com um aceno de cabeça enquanto bebe um gole de vinho branco, seu olhar em minhas roupas e de puro desgosto, mais ignoro.

Aceno, com uma mão e caminho até a escada, suspiro quando vejo pelo menos cinco seguranças engravatados, achei que me livraria disso pelo menos por aqui, mais estava enganada.

Caminho até eles quando percebo um pouco distante, um Monza vermelho reluzente, e um homem deitado bem a vontade no capô. Que estranho! quem em sã consciência tiraria um cochilo no meio de uma pista de pouso a essa hora da manhã?

- Senhorita Regly?

- Sim...

Respondo, sem prestar muita atenção, meu interesse estava no carro Chinês que só poderia rodar em solo Chinês! - Huhum! Alguém pigarreia.

- Senhorita!

- Sim!

Me viro para o dono da voz grave, observo um homem que tem três vezes o meu tamanho.

- Meu nome e Pierre Cardin, chefe da sua segurança pessoal Aqui em Nova York, apresento a minha equipe - Ele aponta para os outros quatro seguranças, pode contar com nossa total discrição, estaremos sempre por perto, e quero informa-la, O senhor Haigh a aguarda. - Ele aponta, novamente para o Monza.

- Obrigada... Pierre, certo!?Realmente conto com a discrição de vocês, apesar das circunstâncias que me trouxeram para cá, quero viver o mais simples e normal possível. Digo isso segurando a carta que a minha mãe escreveu para mim.

Ele assente sério.

🏙️

-Minha mente está um turbilhão, mas preciso ser resiliente. Digo mentalmente, enquanto caminho em direção ao carro.

Procuro me acalmar mas confesso que estou nervosa, estou em uma cidade onde nunca estive antes, com pessoas que nunca vi antes, nem mesmo a minha tia, eu nunca a vi pessoalmente, apenas por fotos.

Mas apesar de toda essa situação estranha sinto que não estou aqui apenas de castigo, e como se minha mãe estivesse ocultando algo.

Me aproximo do carro, analisando o modelo RS, gosto de carros esportivos ou de qualquer carro com bom desenvolvimento no motor, eu admito! Apesar de ser habilitada não tenho permissão para dirigir em Klarines, pelo motivo mais óbvio, Victoria!

Depois de namorar o design do carro me aproximo do homem, Ele descansa uma mão debaixo da cabeça, e a outra em cima de seu abdômen, seus pés quase tocam o chão, ele está usando fones de ouvido, talvez seja por isso o barulho dos aviões não o incomodar tanto, se bem que não tem muito barulho por aqui já que e uma pista particular e está praticamente vazia.

Apesar do céu nublado ele usa um par de óculos escuros Ray-ban aviator, por isso não consegui ver seu rosto direito. De repente a briza do vento levanta alguns fios de seus cabelos cor de avelã os levando até sua testa, cobrindo boa parte dela, me aproximo um pouco mais, escutando um leve ressonar.