bônus.

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Para Donghyuck, era surreal imaginar que suas férias haviam passado tão rápido daquela forma, nem mesmo se lembrava com exatidão de quando esta havia começado.
Não poderia se culpar, afinal passou a maior parte dela aos beijos com seu namorado.

E Mark era como suas férias. Você estava sempre ansioso para sua chegada, e desejava que nunca partisse. E quando ela vai, você sabe que não é para sempre, ela voltará para você.

Revirava seu guarda roupa, em busca do par de meias que havia perdido mais cedo. Não queria levar outra bronca de sua mãe, como se quebrar dois copos naquele dia já não fosse o bastante. 
Escutou uma movimentação diferente em uma parte mais afastada de seu quarto, entrando automaticamente em alerta. Pegou seu violão, que estava encostado na parede e caminhou lentamente por sua casa, tentando encontrar o causador daquele som.

Se assustou ao perceber uma silhueta parada em sua sala, prontamente apoiou o violão ao seu ombro, com certa dificuldade. Mesmo que fosse difícil sustentar o peso do instrumento, não se preocuparia em usá-lo se fosse para se defender.
Ouviu uma música ser cantarolada baixinho, e na mesma hora suspirou, aliviado. Deixou seu violão encostado em outra parede, e caminhou até aquele corpo, o abraçando por trás.

— Você me assustou. — disse, repousando sua cabeça nos ombros largos. 

— Me desculpe. — virou-se, para encarar o coreano. — Eu apenas decidi que queria te ver um pouco. 

— Tudo bem, mas como entrou aqui? — sorriu, apreciando o carinho que recebia em seu rosto. 

— Sua mãe me deu uma cópia da chave. 

— Minha mãe fez o que? — arregalou seus olhos. Era difícil acreditar que a mesma pessoa que o havia proibido de se relacionar com o canadense, acabara de simplesmente entregar uma cópia da chave de sua casa a ele. 

— Você não gostou? 

— Claro que eu gostei, seu pintudo! Só estou surpreso. — justificou.

— Pintudo? 

— Sim, é um apelido que eu acabei de inventar. 

— É um belo apelido. — riu, balançando cautelosamente sua cabeça. 

— O que acha de me mostrar se é verdade? — sussurrou em seu ouvido.

— O que? O que você quer dizer com isso? 

Donghyuck não se preocupou em responder, apenas enlaçou seus dedos nos fios castanhos de Mark, o puxando para um beijo. Não fazia ideia do que estava fazendo, nunca tivera este tipo de contato com alguém do mesmo sexo antes, mas algo dentro de si gritava que tudo que precisava, era experimentar. Experimentar com Mark. Andou até mesmo pesquisando alguns vídeos que pudessem ajuda-lo naquela situação, não sabia dizer se foi uma boa ideia, levando em consideração que acabava ficando ainda mais sedento, na maioria das vezes.

Mark, desta vez, não tardou em entender os desejos do Lee, correspondendo a cada toque e ação vinda do mais novo. Guiou seus corpos até a parede, prendendo-o ali, ainda sem descolar seus lábios. 
Levou suas mãos até a cintura do ruivo, apertando-a e deixando uma leve e rápida massagem ali. 

Se separaram, fazendo com que um estalo soasse pelo cômodo. 

— Vamos para o meu quarto. — sentenciou, após morder o lóbulo de sua orelha. 

Puxou Mark delicadamente pelo pulso, adentrando seu quarto e sendo seguido pelo maior, que começou a distribuir alguns chupões leves por seu pescoço, assim que pararam de andar. 
Certificou-se de trancar a porta, ainda com Mark agarrado a si, este que prontamente o prensou contra a porta, fazendo que algumas partes sensíveis de seus corpos estivessem em contato. 
Deixou um leve murmúrio de prazer escapar por seus lábios, despertando ainda mais as novas sensações que pareciam o invadir  sem aviso.

my singer → markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora