Capítulo 11

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    Uma chuva fina começou a cair,em silêncio agradeci por te trago meu elegante casaco.

--É uma comemoração,vai ser interessante- Alex disse, depois deu um sorriso perverso.

Correu os olhos  procurando uma vaga pelas extremidades do local.Achando uma estacionou o carro e desligou.
Um silêncio mortal pairava sob nós o SUV estava abafado me deixando sufocada.Ao contrário de mim ele estava calmo e confiante, descobrir que às vezes essa confiança me deixava um pouco irritada pois eu era a única que demonstrava meu total desconforto me deixando nervosa e vulnerável.

--Então vamos -ele disse,se divertindo da cena nada engraçada enquanto olhava a chuva além do vidro.

--Ok. - inesperadamente abri a porta antes dele, sorri por ter feito isso primeiro. Mas quase gritei de raiva quando vi que ele deveria ter feito isso e depois eu sairia do maldito carro, porque ainda ele iria entregar o bilhete "premiado" ao manobrista o que significava que eu estaria muito molhada. E minha previsão não estava errada. Senti calafrios a cada pingo que caia como canivete perfurando minha pele.

--Vamos.- sorri sarcasticamente.Alex pegou em minha mão e quase morri pela impulsividade do seu toque, ele soltou uma gargalhada percebendo meu desconforto.Nós corremos em direção a casa que aparentava estar muito cheia e movimentada.Os pingos de chuva nos molhava e por um momento eu gostei daquela sensação.Sua mão eram macia e grande ela aquecia meu corpo inteiro.Me perguntei o que ela era capaz de fazer.
Senti que deixei pra trás alguma coisa.E o meu cérebro tão lento...

--Meu celular - eu gritei parando no meio do caminho,e sair disparada de volta para o carro,ele também veio atrás de mim.Abriu a porta, e saí tateando o banco em busca do celular até que o encontrei e agradeci por
tê-lo encontrado.Ele fechou a porta para mim.Trupico em alguma coisa eu sou uma retardada mesmo penso, um pouco nervosa.

Alex segura minhas mãos que estão agora no seu peitoral, nossos olhares se encontram por aproximadamente dois segundos, ele me estuda cautelosamente, sinto meu rosto ficar vermelho, ele ri . Puxa minha cintura para perto de si e sinto uma eletricidade familiar ; arqueio uma das sombrancelhas e pergunto sorrindo.

--Que foi?

--Não, é que seus lábios estão molhados agora e isso está me deixando louco. Não sei se sou capaz de resistir - suas pupilas se dilatam, e sou aquecida por uma excitação profunda. Meus lábios estão molhados mas minha boca está seca e árida insistindo por seu toque. Me aproximando sussurrei:

--Não resista. - ele me analisa e estou inclinada em sua direção com a boca semi-aberta, sentindo sua respiração quente pairar na ponta do meu nariz esperando.
Um beijo desesperado se colide e de repente só ouço o som da chuva tamborilando como música de fundo, somente os pingos que incistia em cair. Nosso beijo esfomeado se prolonga e sorrio em seu lábios ele começa a modiscar meu pescoço chupando toda chuva que continha em minha pele, sua barba fazia certas cócegas aumentando meu desejo, eu delírio de prazer, nossa pele estava escorregadia por causa da água que nos molhava.Uma sintonia perfeita. Depois ele passa para os meus lábios novamente, seu hálito é doce e fresco ao mesmo tempo, sua língua quente dança em minha boca, explorando cada centímetro. Ele enlaça forte  minha cintura, impedindo que nosso momento se acabe, tento memorizar cada segundo, dou uma mordiscada forte em seus lábios enquanto escorrego as mãos pelo seu cabelo macio em seguida olho profundamente em seus olhos negros que implorava por mais, me perturbando profundamente, sinto seu perfume que continha uma fragrância especial em me deixar inerte, ele chega tão perto que é possível respirarmos o mesmo ar, ele dar o mesmo sorriso quando me viu pela segunda vez no café.; provocante, desafiador, e perturbante. Marcando o seu território como o macho alfa, cheio de tetosterona.

Nada é por acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora