Capítulo 33

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Olá, pessoinhas. Turu bom? 🌚

-

- Para!

A voz de Cheryl perfurou o ar vazio, quase fazendo a menina mais velha sair da pista. Toni diminuiu a velocidade e, antes que ela pudesse perguntar o que havia acontecido, a mais nova já estava saindo do carro.

- Cheryl! - Toni a chamou em choque, rapidamente estacionando o carro e indo atrás dela. O que ela estava fazendo?

- Cheryl! - Toni gritou ainda mais alto, circulando os fundos de uma casa, onde Cheryl havia desaparecido. Ela olhou em volta, freneticamente procurando a ruiva. Seus olhos imediatamente pousaram nas árvores atrás da propriedade onde ouviu um barulho.

- Cherry? - Toni foi até lá, empurrando uma moita e encontrando a menina ruiva ajoelhada no chão, empurrando um arbusto.

- O que... o que você...? - Toni tossiu, pegando ar. Cheryl balançou a cabeça obviamente tentando se concentrar em algo. A menina de mechas rosas ficou ainda mais confusa quando sua namorada começou a cavar ao lado da árvore.

- Eu estou muito confusa. - Toni suspirou, balançando a cabeça e se inclinando contra a árvore para tentar recuperar seu fôlego.

Alguns momentos depois, Cheryl estava desenterrando um tipo de caixa de metal de dentro da terra, colocando-a no chão e limpando-a. O queixo de Toni caiu.

- Como você... você acabou de... quê?

-

- Por que você está trazendo uma pá? - Cheryl perguntou, apressando-se para acompanhar seu pai enquanto desciam a ladeira do quintal de casa.

- Temos que enterrar para mantê-la segura. - Ele riu, apertando o ombro de sua filha.

- Então eu vou poder achar quando for velhinha? - Cheryl riu, abraçando a lancheira de metal contra o peito, chacoalhando o que havia dentro, de modo que fizesse barulho enquanto ela andava.

- Não tão velha. - Ele riu e negou com a cabeça. - Eu fiz a mesma coisa quando tinha sua idade e cavei novamente para achá-la no meu aniversário de dezessete anos. Eu ainda a tenho, provavelmente está guardada em algum lugar no porão. - Ele deixou a pá de lado e acompanhou Cheryl pelas árvores. - Algum dia você irá voltar aqui adolescente e lembrar de ter enterrado todas essas coisas quando era criança. Você vai gostar de ver o que era importante naquela época da sua vida.

- Escolha um lugar. - Ele acenou com a cabeça em direção à pequena clareira nas árvores. Cheryl deu um passo cuidadoso para frente e inspecionou o terreno atentamente, escolhendo o lugar perfeito para enterrar sua cápsula do tempo.

- Bem aqui! - Cheryl exclamou, apontando para a parte inferior de uma grande árvore. - Assim eu vou saber exatamente onde coloquei.

- Boa ideia. - Ele riu, batendo no lugar com a sola do sapato. - Bem aqui? - Cheryl assentiu contente, dando um passo para trás quando seu pai começou a cavar com a pá.

Rapidamente, Cheryl foi capaz de, gentilmente, colocar a lata de metal no buraco que seu pai havia cavado. Ela usou as mãos para cobrir com terra, observando como a lancheira havia ficado completamente imersa no chão.

A pequena menina se levantou, batendo as mãos e ajudando seu pai a limpar a sujeira. Ela sorriu com orgulho uma vez que terminaram.

- Para muito mais memórias, pequena. - Seu pai riu, bagunçando o cabelo da filha e puxando-a para seu lado.

- Sim, o que você disse! - Cheryl riu, pulando e pegando o chapéu de seu pai. Gritando animadamente, ela correu de volta para casa, rindo quando ele a alcançou e a levantou no ar.

𝐛𝐥𝐮𝐞 • 𝐜𝐡𝐨𝐧𝐢 Onde histórias criam vida. Descubra agora