Nosso Infinito

23

   Não faço ideia o que o Jason tem na cabeça pra essas coisas!

     Estávamos nos beijando sem pressa nenhuma. O Jason apesar de ser o presidente dos ignorantes brutos, estava tentando ser legal.

     Bom, ele se esforçou!

  Lá no fudinho do coração: achei fofo.

   Paro o beijo, pois meu pai podia sair daquela porta a qualquer momento.

       — Você não presta! - digo, e ele sorri de lado. Sempre jogando charme pra me provocar.

   Tentativa sem sucesso!

Entro dentro de casa. Estava tranquilo, meu pai estava na poltrona, nem viu que eu tinha entrado, ele estava longe.....

       Sorte que não o encontrei, com uma lanterna no meio do escuro para um interrogatório....

     Ele estava no mundo da lua...

     — Pai? Está bem? - pergunto.

     — Ah filha, já chegou?

     — Cheguei, estava no cinema!
- digo, ele só assente. Ele está muito estranho.... — Não vai perguntar com quem eu estava? Se eu coloquei fogo na casa ou algo assim??! O senhor viu o cachorro??! Não vai dizer que ele pode arrancar um braço de um??

     Ele com certeza falaria isso!

    — O Cachorro é adorável Lilly! - ele responde com um encanto na voz.

        — Pai, tomou seus remédios direitinho? Está doente?

       — Doente pelo o amor...

      Eu ouvi isso??? Han???!

       — Aiiii! Não acredito! Fico tão feliz que tenha arranjado uma nova paixão! Quando vou conhecer a felizarda???!!

      — Por enquanto ela será um segredo!

    — Hummm, dama misteriosa!!

    Meu pai arranjou um alguém primeiro que eu.....

      — Mas me diga, quem te deu esse cachorro????!

       — O Jason.

     — Ele não me comove com isso! O quê ele quer???!

       — Ele me deu o Janzinho de presente de aniversário. - Falo, meu pai começa a gargalha, certamente por causa do nome do cachorro.

        — Fico feliz que você esteja espantando os homens no meu lugar! - Ele diz indo pra cozinha, fico o olhando com a cara de que não ouviu direito!

 

  Aproveitamos a noite do meu aniversário, depois vou tomar um banho, canto (divinamente) uma música: Dancing With A Stranger.

     Sim, eu canto no chuveiro.

  Uma pessoa normal, canta no chuveiro, com certeza seu microfone sério a escova. Mas eu; o meu é o desodorante mesmo.

    Depois saio, e fico com meus pensamentos, penso nesse rolo com o Jason, não posso continuar com isso, e como se eu tivesse traindo o Ryan....

      Mas o Jason vem a minha cabeça diversas vezes, é isso começa a soar estranho....

   — Lilly, você e o Ryan se merecem!
       - digo a mim, espantando o outro tipo de pensamento, que não pode ser pensado!