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     Estamos mais de horas neste carro, ainda a caminho de San Francisco

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     Estamos mais de horas neste carro, ainda a caminho de San Francisco. Estou ao lado da janela, onde tenho a possibilidade de ver a vista. Enquanto isso, Jason está no outro lado, deitado que nem um sapo de cara feia, com seus fones de ouvidos. O que nos separa é o Jazinho. Cátia e meu pai, estão escutando rádio, pelo o jeito estão se divertindo, apesar dos choques que tivemos hoje pela a manhã, Papai reconheceu o Jason, e murmurou:  — Vou ficar de olho!

    Jason não disse nada, apenas ficou com seu sorrisinho sarcástico, depois de ter insistido bastante pra dirigir.

   Enquanto estamos no tédio, pego meu caderno e uma caneta, para enumerar o que pretendo fazer em San Francisco.

   1- Aproveitar o máximo de tudo.
   2- Tentar ficar relaxada, sem se importar com as coisas ruins que Jason pode dizer.
   3- Esquecer a tartaruga do Ryan.
   4- Arranjar uma nova pessoa (já que onde eu moro, só tem encosto).
   5- Objetivo: reeducação alimentar. Obstáculo: comida. 
   6- Aproveite sua semana Lilly! (Diz meu subconsciente).

    — Seria bem legal se eu estivesse dirigindo. - Diz Jason pra mim, interrompendo meus pensamentos.

    —  Ninguém está afim de um acidente. - Digo revirando os olhos.

    — Está calma... Ainda está de resaca?!

    Não o respondi, porque ainda estava.

    — Como está a mão? Melhorou?

    — Sim, está bem. - Ele fica em silêncio, vendo que eu não queria muito papo, pois eu estava empolgada escrevendo. Então ele voltou para seu celular, colocando novamente seus fones de ouvidos.

***

    Acabamos de chegar, paramos em um estacionamento de um boa hospedaria de San Francisco. Abrimos o porta malas e cada um trouxe consigo sua própria mala. Levando até a recepção. Lá meu pai pediu dois quartos (pois teria mais gastos se pegasse três quartos), então ele ficou em um quarto de casal com a Cátia (eu e Jason ficamos rindo com isso, e Cátia nos olhou feio), E o outro quarto será com duas camas de solteiro, para mim e Jason (coisa que não fiquei tão satisfeita, muito menos ele). Cátia e papai subiram, enquanto eu ia atrás deles com Jazinho.

      — Moça... - Veio a recepcionista até mim. — O cachorro não pode ir... - Ela disse um pouco delicada.

      — Ouviu isso Jason Wright?
- Digo, me revirando para Jason, ele fez uma cara de poucos amigos, a recepcionista dá um sorriso vergonhoso.

       — Então, Srta... - Jason diz, com intenção de descobrir o nome da recepcionista.

       — Morris, Dyse Morris.

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