Jason Wright é o tipo de cara mau humorado e ignorante; que por consequências, começou a odiar a vida e tudo que se encontrava nela, principalmente o amor.
Já Lilly, contém uma vontade de viver e uma euforia contagiante, é o seu marco. Para Jason, é...
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— Ficou maluca Hobbit?? O que você tem na cabeça? Vento? - Falei enquanto a ajudava a se levantar. Mas ela estava em estado de choque, mal conseguia me responder. — Você ouviu o que eu disse? - Repito. — Diga alguma coisa! Está sentindo alguma coisa?
— Estou com fome. - Ela diz calmamente, como não estivesse se afogando minutos antes.
Isto é sinal de que ela está normal.
— Fome?? Por acaso queria matar a fome se afogando??!
A levo pra longe da beira do mar, se aproximando mais da cidade, a deixo sentada numa barraquinha de comida. O lugar certo para "tentar" matar a fome de alguém.
Lilly estava muito calada esperando o lanche chegar, isso significa que ela não está bem.
Se ela estivesse bem, estaria aperriando o cozinheiro.
— Tem certeza que está se sentindo bem? - Pergunto novamente.
— Estou sentido como se um peixe nadasse dentro da minha barriga.
— Tem certeza que só tem um peixe aí? - Falo supreendido quando vejo o tamanho do lanche que ela pediu. — Pra mim, é uma baleia que está nadando nesse buraco negro. - Ela me lança um olhar fraco, pois toda sua atenção estava na comida.
A deixo, senão é bem capaz de ela vomitar tudo em cima de mim.
Minha noite passada foi ótima, pois, peguei as chaves do carro do Sr.Bennett (escondido), eu queria conhecer coisa nova, lugares novos... surgiu essa vontade em mim, de ir...
Passei a noite todinha rondando a cidade, gastei toda a gasolina do carro, mas enchi as 3:28 da manhã. Enfim. Já deixei o carro no estado normal. Já peguei o carro de minha mãe e do meu pai várias vezes escondido, só quando pegavam (confiscavam) minha moto. Aí era hora do troco! Ou eu tinha furado o pneu depois de ter usado, ou estava todo arranhado.
***
— Lilly! Lá podia ter tubarão! Pra mim, já tinha passado essa fase de você só andar abestalhada por aí! - Disse Sr. Bennett a repreendendo, segurei a risada, com todo esse drama, porque é muito improvável ter tubarões quase na beira da praia!
Lilly estava calada, parece que nem ouvia o que seu pai dizia, sobre quantos pessoas no mundo morrem de afogamento por minuto, e quantas morrem de ataque de tubarão. Depois ele desvia dela e vem a mim, e engulo a risada sem graça que ficava dentro de mim.
— Muito obrigado jovem! Se não fosse você, ela estaria sendo refeição de tubarão. - Ele diz colocando as mãos sobre minhas costas.
