Uma das últimas coisas que eu poderia esperar no momento, era a retomada do meu pai à San Lorenzo.Ele não voltaria se não tivesse um motivo. A família não seria um desses.
— Calma aí, deixa ver se entendi.
- Digo fazendo uma pequena pausa com puro cinismo. — Você some por meses, e aparece assim, derrepente querendo conversar?— Você queria falar comigo, e aqui estou eu. - Ele diz colocando os braços para trás.
— Você acertou, eu "QUERIA", agora não quero mais. - Digo já indo subir as escadas.
— Jason...
— A conversa acabou. - Digo com um sorriso cínico estampado no meu semblante.
Subo rapidamente as escadas, entro no meu quarto e tranco a porta. Consegui disfarça minha surpressa ao vê-lo. É só queria descontar minha raiva em algo. Então pego algumas latas de tintas e um velho quadro que estava no recanto do quarto. Começo a jogar as tintas na tela branca, fazendo qualquer coisa que se passava na minha mente. Assim sendo uma longa noite.
***Acordei tarde da manhã, todo sujo de tinta pela a noite anterior. Não tomei banho ontem, mas ninguém precisa saber disso... Deixa em off.
Desço as escadas em direção a sala de jantar, onde ia ser servido o café da manhã. O extraordinário e totalmente esquisito era encontrar praticamente a família reunida na mesa.
— Bom dia bela adormecida.
- Disse meu pai com um olhar cínico. — Que milagre não desceu acompanhado de uma presença feminina?— Porque agora Jason Wright é um cara comprometido... Ah é sério.
- Digo em direção a uma cadeira que se localizava à direita.— Boa piada Jason. - Ele gargalha de propósito com meu relato.
— Não me subestime papai, estou em um relacionamento sério. - Falo pegando o pão e em seguida passo a manteiga.
— Estou realmete surpreso, mas se for a Julie fico feliz em saber. A moça é de família boa, seria ótimo aproveitar e fazer negócios com a família Ross. - Ele diz como se estivesse analisando o caso.
— Se estivesse aqui, saberia que há tempos terminei com a Julie. - Digo colocando o pão inteiro na boca, fazendo uma careta por deboche. Não queiram imaginar. Em toda a conversa minha mãe fica em silêncio.
— Então, quem é a vítima dessa vez? - Ele pergunta arqueando uma sobrancelha. Queria muito rir nesse momento, só imaginei a cara de Lilly ao ouvir isso. Seria épico seu ataque de riso. Mas me mantive sério.
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Nosso Infinito
RomanceJason Wright é o tipo de cara mau humorado e ignorante; que por consequências, começou a odiar a vida e tudo que se encontrava nela, principalmente o amor. Já Lilly, contém uma vontade de viver e uma euforia contagiante, é o seu marco. Para Jason, é...