Audrey nunca foi boa com relacionamentos, sempre se sentia presa. Ela não sabia se um dia iria gostar de alguém de verdade, já que vivia rodeada de homens e mulheres, se relacionando com todos, mas sem compromisso algum; nada que envolvesse sentimento, apenas sexo.
Em 1978, eles se conheceram graças à fama. Ambos estavam no auge da carreira. Para Roger, Audrey sabia ser sensual mesmo quando não tinha a intenção de ser. Antes mesmo de trocarem as primeiras palavras, o loiro já tinha um amor platônico por ela. Ele a via cantando de forma suave, mas sensual, sempre se entregando de corpo e alma às composições. Em seus shows, Audrey gostava de sensualizar. Ela sentia que aquele era seu verdadeiro eu: sensual e empoderada.
Imediatamente, Audrey Lebert e Roger Taylor tiveram uma conexão. Logo de cara eles ficaram amigos. Ambos eram tão parecidos e tão diferentes ao mesmo tempo. Enquanto Roger curtia rock and roll, Audrey preferia músicas mais calmas e com um toque de sensualidade – era fã de Serge Gainsbourg.
Os meses e os anos se passaram e aquilo que eles chamavam de amizade se tornou algo a mais. De certa forma, eram um casal estável. Uma boa relação, ideologias e pensamentos críticos semelhantes, um sexo de tirar o fôlego.
No entanto, o estilo de vida boêmio de Roger irritava a francesa. Não que ela fosse diferente, mas Audrey acreditava que Roger poderia passar dos limites quando quisesse. Por nunca selarem um compromisso, os dois nunca se importaram com quem o outro ficava. Mas o ciúmes era inegável.
Depois de se reconciliarem após uma briga, Audrey e Roger decidiram ser apenas amigos, sem benefícios. Porém, o tempo passava e eles não conseguiam esconder o tesão que sentiam um pelo outro e sempre terminavam indo para a cama.
O ano agora é 1984. Roger gravou algumas músicas sozinho e buscava uma parceria para gravar uma canção em francês. Em pouco tempo, ele conseguiu convencer Audrey de gravar aquela música. Sussurrar em boa parte da letra e gemer não a agradou no início. Entretanto, ela resolveu experimentar aquilo e ver no que poderia dar. A francesa até mesmo ajudou a escrever a canção.
Fazia um tempo que eles estavam naquele estúdio. Naquele dia, tentariam gravar o final da música – justamente o qual Audrey simula um orgasmo.
— Eu não consigo fingir, Roger. — ela comenta enquanto mexe em alguns papéis.
— Eu tenho uma ideia em mente para que você não precise fingir. — ele a encara com um sorriso malicioso.
Audrey sorri tímida e morde o lábio inferior. Ela aproxima seu rosto do loiro antes de sussurrar:
— Eu já posso imaginar.
— Então você quer?
— Você sabe que sim.
Para a sorte deles, estavam sozinhos naquele momento. Alguns minutos depois, Roger fala com o dono do estúdio e com um dos produtores, pedindo para ficar a sós com Audrey enquanto gravassem a música. Pois é, ele nem disfarça.
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One Shots | Roger Taylor
FanfictionApenas algumas oneshots com Roger Taylor pra você se iludir. Pedidos fechados, livro encerrado!