♚ small infinity ♚

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Em comemoração a 1K de visualizações resolvi postar um capítulo fofinho (ou não rs). Espero que vcs gostem!

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Heidy estava em choque, não sabia o que fazer nem como contar a Roger, seu marido

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Heidy estava em choque, não sabia o que fazer nem como contar a Roger, seu marido. Não tinha ideia de como ele iria reagir. Já estavam há quase um mês na França e Heidy sabia que aquilo havia sido algo bom, mas tinha medo.

Ela voltou para o hotel com um aperto no peito enquanto Roger a esperava no saguão. A mulher já desconfiava, só não imaginou que pudesse ser de repente. Já o baterista sabia que a esposa não estava se sentindo bem. Ele só não imaginava o porquê.

Era oito horas da noite quando Heidy chegou ao hotel. Ela desceu do táxi e encontrou Roger sentado em uma poltrona. A loira havia dito a ele que iria ao hospital porque estava desconfiada que havia pego uma doença, mas sabia que era para fazer outra coisa.

— Oi, amor! — Roger se levanta rapidamente e a recebe com um selinho — Como foi lá? Descobriram o que você tem?

— Eu estou bem... — ela responde séria e com os olhos um pouco inchados. Durante a volta ao hotel, Heidy chorou discretamente.

— Sem nada, então? — o loiro sorri esperançoso.

— É... — respira fundo — Sem nada.

No elevador, Roger percebe o quanto ela estava quieta. Ele começa a se perguntar se havia feito algo que a mulher não gostou.

Os minutos naquele espaço pareceram horas, e quando finalmente chegaram ao andar onde estavam hospedados, Heidy sai do elevador caminhando como se estivesse pensativa. E de fato, estava.

— Você não disse uma palavra desde que saímos do elevador. Está tudo bem mesmo? — o baterista comenta abrindo a porta do quarto.

— Eu só estou cansada. — a mulher dá um sorriso mínimo e senta na cama, tirando os sapatos. — Acho que vou tomar um banho. Você vem?

Com um sorriso malicioso, Roger segue a loira e a abraça por trás, enfiando o rosto em seu pescoço. Arrepiada e ao mesmo tempo com um nó na garganta, Heidy fecha os olhos e tenta aproveitar o momento.

Já completamente despidos e debaixo do chuveiro, ambos se beijam ardentemente. As mãos de Roger apertam a bunda dela, a trazendo para mais perto. Ambas as bocas se encontram de forma desesperada e as mãos dela puxam os cabelos dele. O baterista desliza as mãos até os seios fartos da loira e os aperta, fazendo-a suspirar alto e morder o lábio inferior dele.

Não querendo desperdiçar água, Heidy pega o tubo de shampoo e coloca um pouco em suas mãos, logo massageando os cabelos do marido, que continua a agarrando pela cintura enquanto permanece com os olhos fechados, sentindo a delicadeza da mãos da esposa em sua cabeça. Após lavar os cabelos de Roger, ela pega o sabonete e passa pelo corpo dele.

O loiro se arrepia com os delicados toques e se contém para não derrubar aquele pequeno pedaço de sabão e beijá-la com toda a sua vontade. Ele, portanto, faz o mesmo com ela, puxando levemente os longos cabelos loiros e fazendo-a sorrir maliciosamente. Roger a vira de costas para ele e começa a ensaboar o corpo dela, as mãos chegando até a região íntima da mulher e introduzindo dois dedos nela.

Heidy geme alto ao sentir Roger aumentar a velocidade dos dedos e joga a cabeça para trás, encontrando o rosto dele próximo ao seu e beijando os lábios dele. Ele beija o pescoço dela e sorri vendo o resultado dos movimentos estampado no rosto da mais nova.

De supetão, Roger a vira novamente para ele e a beija com vontade. Ele desliga o chuveiro e a gruda de costas na parede. Entendendo o recado, Heidy coloca as duas pernas em volta da cintura do marido e ele a penetra. Ela gemeu tão alto que acreditou ter feito metade do hotel escutar. Dentro dela, Roger se movimenta como consegue e geme contra a pele do pescoço da loira.

Ambos ficam nessa posição por cerca de cinco minutos até Heidy descer do colo do baterista e ficar de costas para ele enquanto tem as mãos e os seios grudados no vidro do box. Segurando-a pela cintura, o loiro abre as pernas dela e volta a penetra-la, desta vez com mais força.

O barulho dos dois corpos colidindo era a melhor trilha sonora para o momento. Roger aperta a cintura da esposa e morde os lábios, tentando não gemer muito alto, o que não acontece, já que ele puxa os cabelos dela para trás ao ouvir um barulho excitante sair da garganta da loira.

Sentindo os cabelos serem puxados de forma violenta mas excitante, Heidy sorri e suas mãos deslizam pelo vidro. Ela sentia que faltava pouco para chegar ao seu limite e não mediria esforços para ter outro orgasmo maravilhoso. A mulher mexe o quadril em direção ao marido e ele sorri, se movimentando ainda mais dentro dela.

Roger, que tinha uma mão na bunda dela e a outra no ombro, se move mais quatro vezes antes de gozar. Querendo atingir o orgasmo, Heidy rebola na direção dele por mais alguns minutos e finalmente sente seu corpo obter os sinais daquela sensação que ela tanto amava. Roger a abraça por trás e lhe dá um beijo no pescoço. Os dois sorriem e, quietos, saem do banheiro.

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Enrolada em um roupão, Heidy vai até Roger, que estava sentado na beirada da cama vestindo apenas uma samba-canção, e fica ao lado dele, acariciando seu rosto.

— Eu não estou doente. — ela comenta.

— Eu sei. Isso é ótimo, Heidy! Aquilo tudo pode ter sido algo que você comeu. Mesmo assim, acho que...

— Eu estou grávida.

Ela olha para os próprios pés e fecha os olhos.

— Grávida? — o baterista questiona em choque.

— É, Roger. Grávida. Seis ou sete semanas.

Atordoado, o loiro levanta da cama e caminha pelo quarto, passando as mãos pelo rosto. Ele fica quieto durante incômodos segundos, o que apavora a mais nova.

— Fala alguma coisa, Roger!

— Eu... Eu não sei o que falar. — ele responde sério e com a voz mais grossa.

— Você não tem o direito de ficar bravo comigo! Eu não fiz esse bebê com o dedo. Você está assustado, mas eu também estou!

— Ei, fica calma. — ele coloca as duas mãos no rosto dela e lhe dá um selinho — Se você pensou que eu ficaria bravo e te abandonaria está enganada.

— O que? — naquele momento, ela já tinha lágrimas escorrendo pelo rosto.

— Eu sempre gostei de bebês, Heidy. E agora com um que também é meu... É claro que eu estou feliz. Só estou assustado como você.

Os dois se abraçam e Heidy se permite chorar no ombro de Roger.

— Uma hora ou outra isso ia acontecer. — o loiro comenta.

Heidy sorri e desfaz o abraço, encarando o belo rosto de Roger.

— Eu sei que você não está preparado para ser pai, nem eu estou preparada para ser mãe. Mas com certeza seremos os melhores pais do mundo.

— Você mudou tudo para mim, meu amor. E eu sou eternamente grato por isso.

Eles se beijam e Roger pensa no quanto se sente feliz por compartilhar aquele pequeno infinito com ela.

One Shots | Roger TaylorOnde histórias criam vida. Descubra agora