Oi, darlings! Eu já vou avisar vcs que essa oneshot não vai ser bem uma oneshot, já que será dividida em algumas partes (ainda não sei quantas) por causa das ideias e inspirações que eu tô. Então espero que vcs gostem! ;)
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Rimena sempre dizia a si mesma que sentia falta dela, pois sabia que ela poderia alegrar seus dias.
Ela andava pelas ruas de Barcelona com um olhar perdido, só imaginando quanto tempo faltava para chegar em casa. Desde os 18 anos, Rimena morava com seu irmão Juan Antonio. Estava há horas sem dormir desde que voltou de Londres na noite anterior.
Quando chegou à cidade espanhola, a jovem passeou por vários locais, numa tentativa de esfriar a cabeça. Fazia menos de um ano que a ferida do que havia acontecido se abriu, e com certeza não fecharia tão cedo.
Com um vestido curto e preto, os cabelos desgrenhados e a maquiagem borrada – ela havia bebido e chorado horas antes –, Rimena chega em frente à sua casa e toca a campainha. Quase um minuto depois, Juan Antonio abre a porta e deixa a irmã entrar. Ele percebe a vulnerabilidade da irmã e a abraça de lado, em seguida pegando as malas dela.
— Por que está chegando só agora, Rimena? — Juan questiona em um tom quase agressivo.
Em resposta, a mais nova esconde o rosto entre as mãos e se segura para não cair no choro. Devagar, os dois irmãos sobem os degraus que separavam a entrada da sala principal.
Roger estava na cozinha preparando um café preto quando ouve passos.
— Está tudo bem? — ele pergunta de costas e logo se vira, encontrando Juan e Rimena, que ele até então não conhecia.
Ao ver aquela jovem parecendo tão vulnerável Roger fica parado e calado, observando o cansaço no olhar dela.
— Roger, esta é minha irmã Rimena. — Juan comenta com certa impaciência na voz.
— Oi... — o loiro fala sem graça.
Rimena respira fundo e passa uma das mãos pelos olhos, sentindo a dor de cabeça aumentar.
— Me siento una tonta.
— Aqui você tem que falar em inglês, Rimena. — o irmão alerta — Por favor!
— Estou envergonhada! — ela responde sem paciência.
— Você não precisa ficar envergonhada. — Roger diz calmo — Quer alguma coisa para tomar?
— Vodka. — ela responde com sotaque enquanto olha o máximo que pode nos olhos do loiro.
— Vodka? — indaga Juan, desacreditado — ¿Vas a tomar vodka ahora? ¿Con todos los medicamentos que está tomando, va a tomar vodka ahora? ¿Tú estás loca, o que te pasa?
