Flashback [eunhae]

Capítulo 13 - Kimochi

POV Kyu

Após conversar e tentar convencer o Hae de que realmente vim a Seoul porque quis e tentar lhe mostrar um outro lado de toda a situação resolvi voltar ao apartamento de Sungmin. Quando entrei, percebei que ele e o Hyuk tinha ido para o quarto conversar, apenas fiquei na sala jogando no celular tentando não prestar atenção nos cochichos que ouvia. Sei que, no fim das contas, vou acabar sabendo de tudo porque mesmo que ele não queira me contar vou fazer ele falar. Uns quinze minutos depois Hyuk aparece na sala se despedindo de mim e perguntando pelo Hae que eu disse que ficou no carro esperando por ele e ele parecia de bom humor, me agradeceu por cuidar do Hae por um momento e saiu mas achei estranho porque Sungmin não o acompanhou até a porta e resolvi ir até o quarto averiguar. O encontrei deitado na cama com uma mão na testa com uma respiração pesada olhando para o teto, então sentei ao lado dele e puxei conversa.

- E ai, como foi?

- Bem até.

- Só isso? Tá nesse estado de sofreguidão porque?

- Não estou sofrendo, estou aliviado, achei que ele fosse brigar comigo mas acabou aceitando o fato de que gosto de você e que não vamos deixar de ser amigos e que esqueçamos qualquer coisa da briga passada mas que ele e o Hae vão continuar procurando sobre seus passados juntos.

- Então você está feliz, certo?

- Estou, mas sei também que é capaz de, daqui a um tempo quando eles se lembrarem de tudo, ele não queira mais falar comigo. Mas o pior vai ser entre eles. Mas isso não tem a ver comigo, eles vão ter que se resolver.

- Então para de ficar estressado com isso, esquece apenas. Vim ficar com você e você ainda nem brincou comigo.

- Brincar Kyu? Brincar de que?

Fiz um sorriso malicioso e ele me olhou surpreso mas não pensamos nas mesmas coisas.

- O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO SEU PERVERTIDO?

- Pera, pervertido? O que VOCÊ pensou? Estou falando de videogame seu tarado!

- Ah bom, mas precisa ser agora?

- O que você quer fazer?

- Beber!

- Oba! Vou sair pra comprar vinho!

- Vinho, Kyu? Mas vinho é caro! Vamos beber cerveja que é mais barato!

- Cerveja? Larga esse pensamento pão duro e de pobre por favor? Vinho sim porque é muito melhor e muito mais gostoso. E embebeda mais, que tenho certeza que essa é a sua vontade não?

- Aff, é verdade. Sim, quero encher a cara. Então vai logo comprar, vai!

Peguei um dinheiro e fui até um mercado próximo a casa dele e comprei 3 garrafas de vinho tinto Malbec e fico feliz já que faz muito tempo que não tomo uma taça de vinho. Aliás, essa será a primeira vez que beberei vinho com alguém. Enquanto isso revejo em minha mente o que eu disse sobre embebedar e sinto uma pontada no meu baixo ventre mesmo que esteja no meio da rua e me sinto corar tentando não ligar caso as pessoas tenham percebido isso ou não. Me recordo das noites passadas que fiquei pesquisando sobre relacionamentos gays porque disso eu não sei nada, baixei até animes yaois pra saber mais profundamente das relações mas fiquei frustrado pois, por mais tesão que eu tenha sentido em alguns lemons, não é real então parti para uns sites estilo red tube mas de gays. Fiquei extremamente nervoso antes de abrir os vídeos, pois não estava preparado mentalmente para o que ia assistir depois mas é melhor já saber como faz do que chegar na hora e não saber o que fazer.

Pesquisava tudo em plena madrugada quando Sungmin já estava dormindo então eu ia pra sala e caso ele acordasse eu levantava a janela do jogo e fingia que estava jogando. Apesar de achar estranho no início dos vídeos, não muito tempo depois já estava me masturbando a cada segundo de vídeo, a cada toque que os rapazes faziam e me imaginei fazendo cada uma das posições com Sungmin, tocando em todo o seu corpo e mesmo nunca ter feito nada com outro homem, já me sinto familiarizado com cada uma das posições. Começo a apertar o passo na rua pois sinto uma ereção e não quero que ninguém na rua veja. Quando chego ao prédio e entro no elevador, tento ao máximo disfarçar para que as mulheres que estão nele comigo não percebam e assim que a porta do elevador se abre eu saio o mais rápido que posso abrindo a porta do apartamento e dou graças a Deus por ele não estar na sala, deixo as garrafas na cozinha e vou direto ao banheiro mas fiquei mais aliviado por ver que não manchei a calça. Quando abro a porta do banheiro dou de cara com ele me encarando e meu susto é tanto que meu coração dispara e achei que não teria mais controle sobre o meu corpo, poderia agarrá-lo ali mas ainda não tinha coragem suficiente para prosseguir.