Senta um pouco,
Pois precisamos conversar,
Mas sem exageros ou dramas,
Deixa eu te contar uma coisa pequena,
Eu tive receio de deixar você entrar,
Igual pra você a estrada deixar.
Eu não queria e não quero arrumar o que você pode revirar,
Não preciso que me faça completa,
Porque completa eu sempre fui,
E quando você percebesse que por amor eu não ia morrer,
Talvez achasse que me importo pouco com você,
Mas a muito tempo eu tive que aprender a não depender.
Então eu não ia saber o que te dizer,
Ou quais ações fazer,
Eu sou inteira, mas a minha maneira,
E mesmo que eu viva à beira de cair,
É onde me sinto viva,
Brincando com minha vida.
Não consigo ser controlada,
Mas até posso ser amada,
O tempo que levei pra gostar de você,
E você ainda ta aí,
Acho que entende meu passado comparado ao presente,
Eu não sou um pássaro que vai pra gaiola,
Minha alma é tão grande quanto o céu que nos rodeia.
Porque eu te entendo quando não está bem,
Eu posso ser meiga e amar pra caramba,
Mas posso ser distante e inconsequente,
Se inverter o que digo e pensar o que bem entender,
Estou verdadeiramente presente,
Mas e sua mente, está aqui ou ausente?
Porque minha vida é um mar,
E estou aprendendo a nadar sozinha,
Antes eu me deixaria afogar,
Mas quero ver que mistério vou encontrar.
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Estranhos no a(mar). (poesia)
PoetryMuitas vezes acabamos nos afogando, e juramos que não vamos mais nos entregar, mas se o mar chama, é certo negar? enquanto pensa nisso, vamos navegar.