XLIX.

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Abrindo os braços

Se jogando no espaço

Quero viajar no próximo instante

Não tenho medo do desconhecido

Tenho medo da rotina.


Não sinto mais medo em estar aqui

E nem acho tudo tão insignificante

É engraçado o que somos capazes de fazer

Mesmo com uma capacidade imensa em amar

Alguns tendem a se machucar.


Mas o mundo não vai acabar

Pelo menos não nessa hora

E o mundo não liga pra onde a gente vai

Mas quem nos ama sim

O mundo não tá nem ai

Mas os outros podem estar

Mais um dia, mais um dia

Quando perceber terá sobrevivido a esse mal estar.

Estranhos no a(mar). (poesia)Onde histórias criam vida. Descubra agora