XXXI.

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Meu corajoso coração

Que de corajoso nunca teve nada não

Era até meio sujo pela medicação.

Dias insanos nos ensinam como amar a calmaria

Quando cheguei no fundo do poço, eu pude afundar mais.


Eu caí no mar sem saber nadar

Sem colete e nada pra me salvar

Que agonia, senti fragmentos de alegria

Achei que eu gostaria de me afogar

Mas quando a água inventou de me segurar e encher meus pulmões

Por instinto, tentei agarrar em alguma mão.


Me dei conta que ali era onde eu não queria estar

Tentei de muitas formas sair

Mas quanto mais tentava, mais cansativo se tornava

Eu quis me entregar, e ali parar.



Estranhos no a(mar). (poesia)Onde histórias criam vida. Descubra agora